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Revista Apólice por Kelly Lubiato - 17/11/2022

Equipe redação

Por Equipe de Redação
Publicado em 17 de novembro de 2022

ABGR promove seminário de riscos e seguros tendo a agenda ASG como guia para as discussões em plenárias.

Os desafios da agenda ASG (Ambiental, Social e Governança) nortearam a escolha dos temas a serem tratados no XIV Seminário de Gestão de Riscos e Seguros, em cerca de 20 plenárias que trouxeram representantes do mercado para debater com os risks managers. “A grande importância do evento é o retorno dos gestores de risco para conversar como mercado. Depois de três anos, reestruturamos a Associação e temos a oportunidade de fazer este reencontro do mercado”, afirmou Luiz Otávio Artilheiro, presidente da ABGR (Associação Brasileira de Gerentes de Riscos).

O tema ASG já está bastante presente nas companhias, mas os gestores querem entender junto ao mercado qual será a reciprocidade que terão ao atender as questões ASG. “As empresas estão mais maduras em relação a este tema, mas querem enxergar o retorno da sua adequação, em termos de coberturas, taxas, apólices. Também queremos ver o mercado se adequar à agenda”, afirma Artilheiro, acrescentando que os gestores querem ver se as seguradoras também atenderão à nova realidade.

Adequação à pauta ASG

Nathália Abreu, gerente executiva de sustentabilidade da Zurich Brasil Seguros, falou a sustentabilidade na área de sinistros, porque todas as iniciativas da área já pensam na sustentabilidade de forma automática. “Além de investir na reciclagem de aparelhos celulares, a empresa já certifica também oficinas mecânicas que realizam o atendimento dos sinistros da empresa. A sustentabilidade evolui e a empresa tem uma área de Governança da sustentabilidade, para falar do tema de forma estruturada e transversal. Não é possível falar de sustentabilidade sem citar o engajamento”, ponderou Nathália.

Thomas Fabelo, gerente de Soluções em ESG e instituições financeiras da AON, ressaltou que é preciso ter motivadores para as empresas fazerem isso, com os quatro C’s: convicção, conveniência, compliance, concorrência. “A estratégia é fundamental para ajudar as empresas a fazerem a conexão com a gestão de riscos”.

Fátima Mendes de Lima, diretora de sustentabilidade da Mapfre, lembrou que há 10 anos sustentabilidade era “abraçar árvore” e era muito caro. “Agora, é uma agenda de negócios, integrada nas grandes empresas, que mostra que a agenda traz inovação para os negócios e mitigação de riscos. Embora o setor de seguros não seja poluidor, há uma cadeia de valor longa e complexa, o que nos torna parte do processo. Temos que trabalhar na redução da pegada de carbono, contribuindo com energia limpa e economia circular”.

Daniela Cavalcante Pedroza, CEO da Ambipar VG, disse que ASG e sustentabilidade são redundantes. A Ambipar existe para regenerar, nos três pilares: ambiental, social e de governança. A pandemia ensinou que todos fazem parte do universo da sustentabilidade. A executiva ressaltou que a agenda ASG deve ter um propósito. “Se ele não existir, de nada adianta. As seguradoras entraram na vibe de que é preciso fazer um gerenciamento de risco muito bem feito, com o propósito de atender a agenda ASG, olhando para toda a cadeia produtivo. Embora toda a cadeia não entenda a importância, é uma política que veio para ficar. A legislação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) já obriga as empresas a demonstrarem as ações de cada pilar”, destacou a CEO da Ambipar.

Fátima Mendes apontou que a circular 666 da SUSEP, que trata de sustentabilidade, é bastante exigente, mas veio em um bom momento. “Estamos em um contexto de urgência, de profundas modificações de ações socioambientais. A grande dificuldade de introduzir a sustentabilidade na gestão das empresas é que ela deve permear a cultura empresarial”, apontou a executiva da Mapfre.

Luciano Calheiros, diretor executivo de Negócios Corporativos e Saúde da Allianz Seguros, destacou que as políticas de ASG já deixaram de ser um diferencial das empresas. Hoje, seguir diretrizes que tenham consciência ambiental, social e de governança passou a ser pre-requisito para acessar, por exemplo, fundos de investimentos verdes e, no caso de seguradoras e resseguradoras, a única forma de ter acesso ao portfolio de produtos destas empresas que possuem a política ASG entre seus valores. “Acabamos de implantar uma ferramenta para op seguro agrícola, de cultivo, na qual os clientes devem passar por uma análise de suas políticas ASG. Só oferecemos estes produtos a clientes que sigam a agenda ASG, porque o setor do agro negócio é muito sensível. Acabamos, certificando as empresas que sigam as políticas ASG”, completou Calheiros.

Eduardo Andrade, superintendente de Compliance, Riscos e Controles Internos da Junto Seguros, ressalta que as empresas que estão mais avançadas na agenda ASG conseguem melhores colocações para seus riscos, e isso é positivo em qualquer análise, com viés de fortalecimento no tempo. “Empresas mais avançadas com os pilares do acrônimo ESG (ASG em Português) demonstram maior governança e confiabilidade para gestão dos seus riscos, representando, por consequência, um melhor posicionamento dentro da análise de uma seguradora”. Esta posição privilegiada independe da área de atuação do segurado, pois este alinhamento mostra evolução em todas as dimensões, com a agenda ASG globalizada. “Temos observado isto inclusive na valorização de mercado das empresas mais avançadas no tema”, acrescentou Andrade.

O evento promovido pela ABGR conta ainda com a EXPO Riscos 2022 e continua hoje (17) no Centro de Eventos Pro Magno.

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