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Revista O Papel - 12/05/2023

Equipe redação

Por Equipe de Redação
Publicado em 15 de maio de 2023

Com o uso de um drone semeador é possível despejar 20 mil Biocápsulas de sementes, cobrindo um hectare por voo, com tecnologia desenvolvida no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da companhia

A Ambipar, multinacional brasileira líder em gestão ambiental, apresenta as Biocápsulas, tecnologia sustentável e inovadora para acelerar o plantio de sementes. Desenvolvidas no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da companhia, a solução foi criada em cápsulas biodegradáveis de colágeno, provenientes de resíduos da indústria farmacêutica. Assim, as sementes de árvores nativas encapsuladas, associadas ao condicionador de solo, reforçam e aceleram o reflorestamento em massa de áreas degradadas.

Na prática, em contato com a água, as Biocápsulas rapidamente derretem e formam nutrientes e organismos biológicos que ativam as sementes, provocando uma maior probabilidade de germinação, principalmente em solos degradados e pobres de nutrientes, os quais sofrem desmatamento, queimadas, erosão ou outra ação degenerativa antrópica. Por meio de um drone semeador, desenvolvido para essa finalidade, é possível fazer o lançamento aéreo de 20 mil Biocápsulas, cobrindo cerca de um hectare por voo.

Há ainda a utilização casada com o Ecosolo®, composto orgânico que é desenvolvido pela Ambipar com resíduos da indústria de papel e celulose, envolto nas cápsulas de colágeno, subprodutos provenientes da indústria farmacêutica, que, juntos, protegem a semente do sol e aumentam a fertilidade do solo, consequentemente ampliando a probabilidade de germinação. Além de promover o conceito da economia circular, por meio da valorização de subprodutos industriais, essas tecnologias também contribuem para o fomento econômico de comunidades tradicionais, como indígenas e caiçaras, já que as sementes nativas são adquiridas de suas cooperativas.

Para acompanhar o processo, são feitas imagens aéreas pelos drones. Desta forma, o desenvolvimento das árvores pode ser certificado. “A tecnologia do drone, além de dispersar um grande volume de Biocápsulas, pode ainda coletar imagens em alta resolução e com coordenadas geográficas, feitas de forma 100% autônoma, além de monitorar a temperatura do solo, o controle de pragas, entre outras ações de reflorestamento”, relata o engenheiro ambiental e Head de Inovação da Ambipar, Gabriel Estevam Domingos.

No Brasil, especialmente na Amazônia, há altos índices de desmatamento. De acordo com o monitoramento por satélite do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), de janeiro a dezembro de 2022, foram devastados 10.573Km², a maior área desde que o instituto de pesquisa começou a monitorar a região, em 2008. Isso equivale à derrubada de quase 3 mil campos de futebol de florestas diariamente. Principalmente em áreas remotas e de difícil acesso, as Biocápsulas ativadas para o reflorestamento aéreo com drone facilitam a logística, se comparar com o sistema tradicional de reflorestamento. Até o momento, foram realizados diversos testes em áreas estratégicas, como em matas ciliares degradadas no entorno da Serra da Cantareira, na grande São Paulo, e no Xingu, no Estado do Pará.

Processo das Biocápsulas

As cápsulas duras, que predominam na indústria farmacêutica, são tradicionalmente feitas de gelatina, água, corante e outros opcionais, como conservantes e adjuvantes. Ao entrar em contato com a água, sofrem mudanças de sólido para gel, quando estão pouco acima da temperatura ambiente.

Já as cápsulas gelatinosas, feitas de material biodegradável juntamente com as sementes, não causam danos ao meio ambiente, pois elas sofrem o processo de degradação natural e liberam as sementes no solo, além de nutri-las com o componente nitrogênio.

Estrutura de trabalho inovadora

O Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação fica na Ambipar Environment, subsidiária da Ambipar, que trabalha com serviços ambientais, compostagem de resíduos orgânicos e industriais, gestão de resíduos eletroeletrônicos e pós-consumo, gestão de resíduos automotivos, produtos para proteção ambiental, entre outros processos. O Centro de PD&I ocupa um complexo tecnológico com laboratórios, equipamentos e linhas de prototipagem, onde trabalham pesquisadores que desenvolvem soluções inovadoras para o meio ambiente, com foco na economia circular da valorização de resíduos. Ao longo de 10 anos, o Centro já registrou inúmeras patentes, recebeu mais de 40 prêmios, publicou centenas de artigos e implantou diversos projetos no Brasil e no exterior.

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