Por Equipe de Redação
Publicado em 12 de julho de 2023
A Ambipar Group realizou na última sexta-feira (30) a primeira edição do Summit ESG, na sede da empresa em Nova Odessa-SP. O evento contou com a participação de mais de 150 executivos líderes de mercados e foi considerado um sucesso.
Nomes como Vivi Mansi, diretora de ESG e Comunicação da Toyota, Luiza de Vasconcellos, head de Negócios do Itaú, e Antonio Lacerda, vice-presidente sênior de Químicos, Produtos de Performance e Sustentabilidade da BASF, marcaram presença.
Foram realizadas palestras esclarecedoras e inspiradoras sobre as três letras que compõem a sigla ESG – Environment (Meio Ambiente), Social e Governance (Governança), além de uma adicional, a F, sobre a área financeira. Para fechar, o wrap-up conduzido pelo economista Ricardo Amorim resumiu com brilhantismo o que foi falado nos painéis anteriores.
As palestras
A Palestra “E”, intitulada “Combate às mudanças climáticas: mitigação e adaptação” foi conduzida por Rafael Tello, head de Sustentabilidade na Ambipar Group, e contou com as participações de Plínio Ribeiro, CEO da Ambipar Decarbon e fundador da Biofílica Ambipar, Cristiano Berthier, gerente de Meio Ambiente do Porto de Itapoã, e Rubens Filho, gerente de Água e Oceano do Pacto Global da ONU no Brasil.
“Temos ambição para, daqui sete anos, estarmos todos na mesma agenda da redução das emissões. A Ambipar é nossa parceira nesse sentido”, disse Rubens Filho. “Vamos ser aniquilados, como humanos, se perdermos a biodiversidade”, considerou Plínio.
“O desafio é grandioso, mas é possível, sim, lidar com esse desafio”, sintetizou Berthier.
Na sequência, o painel “S”, chamado “Humanizando o ESG”, trouxe Tatiana Motta, gerente de parcerias estratégicas na Ambipar ViraSer, Monica de Roure, vice-presidente e diretora de Relações Institucionais da Brazil Foundation, e João Paulo Malara, o “Jotapê”, fundador e CEO da New School, além de Vivi Mansi e Daniela Pedroza, CEO da Ambipar Green Tech na Ambipar Environment.
“Sabemos dos índices de desigualdade socioeconômica e racial no Brasil. Temos de olhar para isso e pensar em como desafiar”, apontou Monica. “Não é sobre ter as respostas prontas, mas fazer as melhores perguntas. É sobre o futuro, ser o melhor resolvedor de problemas”, considerou Jotapê sobre a educação no país.
“Podemos olhar o copo meio cheio, porque felizmente estamos olhando para coisas que podem mudar o mundo, mas, por outro lado, há muita coisa para fazer”, avaliou Vivi Mansi.
Após uma breve pausa, o painel “G”, com tema “Modelando a Governança para os ODS”, liderado Carlos Braga, professor associado da Fundação Dom Cabral, trouxe lideranças de grandes empresas do país para tratar dos desafios de comandar conscientemente suas companhias.
“Seriedade vende. Quando você se relaciona desta forma com uma empresa, a outra parte se sente segura em relação ao acordo que está sendo feito”, explanou Antônio Lacerda. Presidente da América Latina e Caribe da SAP, Cris Palmaka afirmou: “Para fazer com que o ambiental e o social aconteçam, a governança da companhia precisa funcionar”.
“É uma jornada, demanda conhecimento, desconstruir para construir novamente. E algumas empresas estão se posicionando para essa jornada, enquanto outras deixam para depois. Essas que deixam para depois talvez saiam do ‘jogo’”, avaliou Rachel Maia, presidente do conselho administrativo do Pacto Global da ONU. “É importante ter olhar para respeitar o singular e integrar para trazer valor às sinergias”, concluiu a gerente-geral de ESG do Porto de Açu, Fernanda Sossai.
A palestra “F”, chamada “Geração e demonstração de valor para o mercado”, contou com a condução de Pedro Petersen, CFO e diretor de RI na Ambipar Response, e a presença de Paula Carvalho, associate director da Sustainable Fitch, que se juntou a Luiza de Vasconcellos e Daniela Pedroza.
“O ESG pode ser negócio, oportunidade, gerar valor para a sociedade e a empresa”, considerou Luiza. “O mercado financeiro entendeu que era necessária uma prova para ter confiança para realizar investimento”, esclareceu Daniela. “A padronização no mercado, com regulações, standards, é importantíssima para que possamos trazer mais consistência e para avaliarmos melhor as companhias”, encerrou Paula.
Ricardo Amorim: “O ESG causa impacto nas vidas das pessoas”
Com o fim dos painéis, Ricardo Amorim subiu ao palco para uma palestra de encerramento que abordou os assuntos trazidos nos eventos anteriores, com insights sobre as falas dos participantes feitos sob a ótica de quem é considerado o economista mais influente do país.
“O ‘mercado’ não existe, a ‘nação’ não existe, a ‘empresa’ não existe. Quem está por trás de tudo isso são as pessoas. A gente precisa entender que o ESG vai causar impacto na vida dessas pessoas. Estamos nos apegando a termos técnicos, precisamos ir na essência da coisa”, comentou.
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