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EAE Máquinas - 14/09/2023

Equipe redação

Por Equipe de Redação
Publicado em 14 de setembro de 2023

Entre 95 startups selecionadas de nove países, três finalistas são brasileiras. Elas apresentaram soluções em incêndios florestais, medição de impacto social e ambiental de empresas, gestão de resíduos sólidos e reciclagem.

Após um rigoroso processo de seleção e avaliação conduzido por uma equipe especializada da Numerik, consultoria internacional de inovação aberta e ESG, foi revelada a grande vencedora do “Desafio BCS Startup Challenge”, que destacou startups com soluções relacionadas à agenda climática durante a segunda edição do Brazil Climate Summit, evento que acontece nos dias 13 e 14 de setembro, na Universidade de Columbia, em Nova York, e que tem como objetivo debater o papel do Brasil e as inovações sustentáveis.

A grande vitoriosa foi a startup brasileira Umgrauemeio. Fundada em 2016, com foco na resolução de problemas relacionados a incêndios florestais, e operando no modelo B2B, a empresa tem um valor de mercado estimado de US$ 15 milhões e se encontra na fase de crescimento (Scale Up). Seu público-alvo inclui setores como agronegócio, metalurgia, silvicultura, mercado de carbono, governos e gerenciamento de riscos climáticos.

A startup ainda realiza monitoramento da biodiversidade e projetos relacionados ao uso da terra e florestas (AFOLU). Com uma equipe de cerca de 30 pessoas, está posicionada para continuar inovando e contribuindo para a resolução de um dos desafios mais urgentes da atualidade.

“Estamos extremamente contentes com o resultado do Desafio BCS Startup Challenge. O projeto ofereceu uma oportunidade única para conexão com stakeholders do setor de sustentabilidade e estamos ansiosos pela próxima edição. Queremos continuar contribuindo para o avanço das soluções climáticas ao apresentar startups com ideias disruptivas e inovadoras ao mercado”, diz Eduardo Lorea, Fundador e CEO da Numerik

Ao todo, 95 startups de nove países (Brazil, EUA, Alemanha, Índia, Irlanda, Holanda, Noruega, Suíça e Singapura) se inscreveram para o desafio. Delas, 47 foram selecionadas no primeiro filtro de avaliação e 16 avançaram para a segunda etapa. Para prosseguirem nesse estágio, foram considerados os seguintes critérios: inovação, escalabilidade, modelo de negócios, experiência da equipe e potencial de impacto.

Das 16 startups, três brasileiras foram finalistas se destacando com soluções relacionadas à agenda climática. Além da vencedora, foram classificadas as empresas Deep ESG, que mede o impacto social e ambiental de empresas e organizações, e a Trashin, que atua com gestão de resíduos sólidos.

O objetivo do desafio entre as participantes era o de encontrar soluções para os seguintes setores industriais: Agroindústria, Metalurgia e Indústria Siderúrgica, Indústria de Cimento, Petroquímica, Química e outros.

Além disso, deveriam estar relacionadas aos seguintes sub-setores: Energia Solar, Energia Eólica, Biocombustível, Energia das Ondas, Energia das Marés, Energia Hidrelétrica, Minerais Sustentáveis, Geração de Biogás, Armazenamento de Energia e Células de Combustível, Tecnologias de Veículos, Água, Gerenciamento de Resíduos e Reciclagem, Redes Inteligentes e Eficiência Energética, Construções Sustentáveis, Biomateriais, Negociação de Carbono, Prestadores de Serviços Ambientais e outros.

“Estar à frente deste projeto foi uma jornada incrivelmente gratificante. O Desafio BCS Startup Challenge nos permitiu explorar e destacar soluções inovadoras em áreas cruciais para a agenda climática. O evento demonstrou que a inovação desempenha um papel fundamental na construção de um futuro mais sustentável. Estamos comprometidos em continuar apoiando essas startups em direção a um mundo mais verde”, avalia Cristina Castellan, Chief of Staff do Brazil Climate Summit.

Perfil das Startups inscritas De acordo com a Numerik, cerca de 31% das startups inscritas tiveram sua origem entre 2017 e 2019, sugerindo que estão em um estágio intermediário de desenvolvimento. 17% possuem uma história anterior a 2017, denotando uma base sólida e experiência no mercado. Já 27,6% delas estão na fase de crescimento acelerado – também como “Scale Up,” indicando um período de expansão substancial. Cerca de 10,6% estão na fase de “ideation”, que é o estágio inicial de concepção e desenvolvimento de suas ideias. Por fim, 2,1% estão na fase de tração, o que pode sugerir que estão enfrentando desafios iniciais em sua jornada.

O levantamento da Numerik aponta ainda que 79% das startups receberam investimentos entre 2020 e 2023. No ano passado, 27% dessas empresas tiveram faturamento entre US$ 5 milhões a US$ 500 mil; 37,2% entre US$ 50 mil e US$ 50 mil e 9,3% menos de US$ 50 mil.

Modelo de Negócios: Entre as startups participantes 79% atuam no modelo de negócios B2B, 19% no B2C e 2% no chamado B2C2G, também conhecido como Marketing Empresarial para Consumidor e Governo, estratégia de marketing que envolve a interação entre empresas, consumidores e o setor governamental.

Uma parcela significativa das startups avaliadas concentra-se na agroindústria (64%), com tecnologias que estão contribuindo para aprimorar a eficiência e a sustentabilidade das práticas agrícolas. Outra parte, em metalurgia e siderurgia (32%), Indústria Química (25,5%), Petroquímica (23,4%) e Indústria de Cimento (21,3%).

Brazil Climate Summit A segunda edição do Brazil Climate Summit acontece entre os dias 13 e 14 de setembro e destaca relevância da iniciativa privada e o potencial do Brasil de ser um hub de soluções para os desafios climáticos globais.

O evento traz temas tais como: “Tendências Globais do Clima: a Corrida para o net zero”, “Por que o Brasil? Nosso potencial para nos tornarmos líderes em um mundo de líquido zero”, “Sistemas Agrícolas Sustentáveis e Resilientes: Melhorando a pegada de carbono do uso da terra”, “Acordo Verde Brasileiro: a perspectiva econômica”, “Biomassa e biocombustíveis: Como eles podem fazer parte da solução?”, “Financiando o caminho: O arcabouço brasileiro em direção ao Net Zero” “Posicionando o Brasil para ter sucesso no mercado global de hidrogênio”, entre outros.

Organização: Fazem parte do Board Executivo: Luciana Antonini Ribeiro, Chairwoman do evento e Co-Fundadora da eB Capital, Marina Cançado, fundadora da Converge Capital Conference e cofundadora da ATO, Jorge Hargrave, Diretor da Maraé Investimentos, Arthur Ramos, diretor executivo e sócio do Boston Consuting Group, Diana Nasser, cofundadora e diretora do Macro Fund e Maria Luiza Paranhos, Coordenadora Sênior de Projetos na Columbia Global Centers do Rio de Janeiro.

Já o conselho consultivo inclui Bruce Usher (professor da Columbia Business School), Luisa Palacios (professora da SIPA – Columbia), Luciano Huck (apresentador de TV e empresário), Ana Cabral Gardner (co-presidente e co-CEO da Sigma Lithium) e Thomas Trebat (diretor do Centro Global da Universidade Columbia no Rio de Janeiro).

O evento conta com o patrocínio de empresas tais como Bank of America, United Airlines, Re.Green, Votorantim, Ambipar Group, Enel, Sigma Lithium, eB Capital, Engie, Instituto Arapyaú, GEF Capital Partners, Raízen, Vale, EY, Minerva Foods e Globo.

O Boston Consulting Group é o parceiro oficial de conteúdo. Além disso, tem o apoio de organizações como a Columbia Business School, Columbia Climate School. Pacto Global da ONU, Capital for Climate, Converge Capital Conference, Numerik, The Association for Private Capital Investment in Latin America (LAVCA), Amazon Investor Coalition, Capitalismo Consciente Brasil, Aya Earth Partners, Brazilian American Chamber of Commerce, Inc e Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP).

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