Drones ajudam no reflorestamento de áreas destruídas pelas chuvas

Drones podem ajudar a reflorestar uma área com 200 hectares — Foto: Globo Rural.

Fundação Florestal de São Paulo, Instituto de Conservação Costeira, Atlântica Consultoria Ambiental e Ambipar fazem parte da iniciativa.

Em São Sebastião, no litoral de São Paulo, drones lançam seis mil sementes de 20 espécies brasileiras para reflorestar áreas destruídas pelas chuvas que ocorreram em fevereiro deste ano. A área arruinada é de mais de 200 hectares. O replantio deve ser feito até abril, período em que os equipamentos registram imagens para monitorar o desenvolvimento das árvores.

O trabalho custou cerca de R$ 3,5 milhões. Ele começou em novembro e foi idealizado pela Fundação Florestal de São Paulo, em parceria com o Instituto de Conservação Costeira (ICC), a Atlântica Consultoria Ambiental e a Ambipar, empresa de gestão ambiental que foi responsável pela criação de uma biocápsula que guardou e adubou a semente.

Tudo nessa iniciativa é reciclado: o drone é feito de resíduos do etanol, enquanto a biocápsula é feita de colágeno reaproveitado da indústria farmacêutica. Dentro dela, se injeta a semente e um produto biológico que funciona como um condicionador de solo, protegendo e nutrindo a semente para que ela germine O processo é totalmente orgânico e estruturado por pesquisadores da Ambipar.

De acordo com Gabriel Estevam, diretor corporativo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI), a capacidade de produção em laboratório é de 30 mil biocápsulas por dia. Só a Ambipar investiu R$ 400 mil no projeto de São Sebastião. Para 2024, a ideia é duplicar a capacidade de produção.

• Clique aqui e leia essa matéria na íntegra.