Por Equipe de Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2024
O plástico é um material que está muito presente no cotidiano das pessoas em todo o mundo. Garrafas PET, sacolas, canudos, copos, embalagens diversas, até mesmo as máscaras tão utilizadas nos últimos anos.
Por isso a necessidade da conscientização e a implementação de novos hábitos de consumo para a redução da poluição plástica nos oceanos.
Consequências
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) oito milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos. A instituição afirma, que caso o ritmo de consumo continue em 2050 pode haver mais plástico do que peixes no oceano.
Mas não para por aí, o Programa Ambiental das Nações Unidas (PNUMA): 90% de todos os detritos dos oceanos são compostos por plástico, existem 46.000 fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros quadrados da superfície desses ambientes.
Essa poluição causa diversos prejuízos à vida marinha, os animais confundem alguns desses materiais com alimentos e acabam se alimentando, adoecendo e morrendo. Contribuindo com a extinção de diversas espécies.
Para além da biodiversidade de animais e biomas marinhos esses resíduos e partículas estão cada vez mais presentes no dia a dia dos seres humanos.
Segundo pesquisa realizada por cientistas holandeses já foi detectada a presença de microplásticos no sangue humano. O material já havia sido encontrado anteriormente nas fezes e mesmo em órgãos humanos, mas nunca até então na corrente sanguínea.
O estudo foi publicado na revista científica Environment International.
Brasil é o sexto país que mais descarta plástico nos oceanos
De acordo com estudo da Our World in Data publicado originalmente na revista Science Advances . As Filipinas são responsáveis por mais de um terço dos plásticos que são despejados nos oceanos, depois, vemos na lista outros países asiáticos: Índia (12,92%), Malásia (7,46%), China (7,22%) e Indonésia (5,75%). Em sexto lugar da lista aparece o Brasil (quase 3,86%), o único americano da lista, seguido por três outros países asiáticos: Vietnã (quase 2,88%), Bangladesh (2,52%) e Tailândia (2,33%).
Globalmente, 11 milhões de toneladas de resíduos plásticos acabam nos oceanos a cada ano. Esta é uma das principais ameaças que os mares enfrentam, juntamente com o aquecimento global, a pesca excessiva e os vazamentos de petróleo.
Como todo este plástico vai para nos oceanos?
Sem dúvida o consumo desenfreado aliado ao descarte incorreto. Em diversos estudos, a pesca fantasma é apontada como a principal fonte de contaminação direta dos oceanos por plástico.
No entanto, a indústria também é responsável direta, as microesferas de plástico presentes em cosméticos, vazamentos ilegais, lavagem de roupas de fibras sintéticas, e o descarte incorreto de tintas acrílicas também aparecem como causas relevantes para esta grande poluição.
Todos esses resíduos não conhecidos pela maior parcela da população que tem destino as águas dos oceanos, para além dos materiais já conhecidos como, PET, canudos, copos, sacolas e etc.
Soluções e alternativas para combater a poluição plástica nos oceanos
Sabemos que esse problema é resultado de um sistema complexo, que vai desde a fabricação dos produtos não biodegradáveis ao consumo desenfreado e descarte irregular.
Para reduzir as quantidades de plásticos que vão para os oceanos é necessário esforços conjuntos, campanhas de conscientização, para que as pessoas não usem produtos e embalagens desnecessárias. Reduzindo cada vez mais as quantidades.
A indústria e empresas devem aderir a programas que incentivem o descarte correto dos resíduos, implementem a compra de materiais recicláveis, entenda mais porque esta ação é benéfica: Por que comprar materiais recicláveis.
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