Por Equipe de Redação
Publicado em 16 de maio de 2022
Cristina Andriotti, CEO da Ambipar Environment, durante gravação do talk show no estúdio da Exame (Reprodução/Exame). Companhia teve receita de R$ 485 milhões em 2019 e, considerando aquisições, alcançou R$ 2,7 bilhões em 2021.
A Ambipar foi uma das primeiras companhias a fazer uma oferta pública inicial (IPO) na B3, depois que a pandemia da covid-19 estourou. Era o meio de 2020. Cristina Andriotti, CEO da Ambipar Environment, conta no talk show EXAME IN que a companhia estava se preparando para listar ações desde 2012. E que, por isso, assim que o mercado de capitais deu os primeiros sinais de reabertura não precisou pensar duas vezes antes de acessá-lo.
De lá para cá, a companhia já fez cerca de 40 aquisições. A ambição é ter uma plataforma completa para oferecer às companhias, desde o diagnóstico, gestão, encaminhamento de resíduos, passando pelo mercado de carbono, até ações de resposta para situações de emergência. Com isso, o negócio não é mais sobre resíduos, apenas, mas sobre gestão ambiental, de forma abrangente. O quanto a companhia colocou nesse esforço é segredo, mas o resultado, não.
Em 2021, considerando todas as aquisições, a Ambipar alcançou um tamanho que resultou em uma receita líquida de R$ 2,7 bilhões, com quase R$ 750 milhões de Ebitda. Além de aquisições, a companhia também investe em pesquisa e desenvolvimento para criar e inovar no uso de resíduos. “Hoje temos mais de 20 patentes”, conta Cristiana.
Um ano antes de chegar à B3, em 2019, a Ambipar teve uma receita líquida de R$ 485 milhões — é 5 vezes maior hoje. Agora, a Ambipar já atua em 18 países e divide a operação em duas unidades: Ambipar Environment e Ambipar Response. A demanda internacional pelas soluções, segundo Cristina, veio dos próprios clientes que atuam fora do Brasil. “A questão ambiental virou meta também para os CEOs das companhias”, ressalta a executiva, lembrando que quando começar a atuar nesse mercado essa não era a realidade.
Além da presidente da Ambipar Environment, já estiveram no programa, Roberto Funari (Alpargatas), Abilio Diniz (GPA), Felipe Miranda (Empiricus), Eduardo Mufarej (GK Ventures), Augusto Lins (Stone), Rodrigo Abreu (Oi), Cláudia Woods (WeWork), Dennis Herszkowicz, (Totvs), Daniel Silveira (Avon), Túlio Oliveira (Mercado Pago), Carlos Brandão (Iguá Saneamento), além da dupla de fundadores da OpenCo, Sandro Reiss e Rafael Pereira e de Fersen Lambranho, presidente do conselho de administração da GP Investimentos e da G2D. Também passaram pela mesa de conversa do programa Marcelo Barbosa, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Daniel Castanho, fundador e presidente do conselho de administração da Ânima Educação, Daniel Peres, fundador da Tropix, um market-place de NFTs de arte digitais, para destrinchar o metaverso, Ricardo Mussa, presidente da Raízen, e Ricardo Faria, o empresário que é o maior emergente do setor de agronegócios do país.
O programa recebe grandes personalidades do mundo corporativo e financeiro para um bate-papo descontraído sobre os principais desafios, aprendizados e oportunidades do mercado brasileiro em suas áreas de atuação. Os episódios podem ser conferidos no canal da EXAME no Youtube e também no Spotify.
O programa vem para complementar a produção de conteúdos do EXAME IN, a butique digital de notícias de negócios da EXAME e que conta também com uma newsletter desde março de 2020 (increva-se grátis para receber no email). Comandada por Graziella, a newsletter tem o objetivo de fornecer acesso a informações sobre mercado de capitais, negócios e startups.
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