Por Equipe de Redação
Publicado em 17 de março de 2024
Os principais ciclos biogeoquímicos para a existência são o do carbono e o do nitrogênio. Enquanto o primeiro está presente em todas as moléculas do corpo e é responsável pela composição de toda a matéria existente, o segundo é o componente de todos os aminoácidos do organismo, além de formar por volta de 78% do ar que respiramos.
O ciclo do carbono — a passagem do elemento do ambiente para os seres vivos e vice-versa — é essencial para a vida no planeta.
O carbono está presente no grafite, no diamante e no grafeno, o “material do futuro”. Também aparece na lignina, essencial para a sobrevivência de plantas, e em toda a matéria que se possa imaginar. Portanto, é vital para a existência não só de humanos, mas de todos os seres vivos.
O ciclo do carbono ocorre de duas maneiras: biológica, com a ingestão de dióxido de carbono por plantas e bactérias, e geológica, com a troca de CO2 entre atmosfera e hidrosfera.
Por ser tão essencial à vida humana, é natural que todos os nossos processos exijam a absorção e a eliminação de carbono. No entanto, será que não estamos indo além do necessário, a ponto de nem mesmo a árvore — a “tecnologia natural” de captura de carbono — ter subsídios para equilibrar essa equação?
Geralmente, o termo “dependência de carbono” refere-se à perpetuação de sistemas que utilizam combustíveis fósseis em detrimento a tecnologias de baixo carbono ou de captura de carbono. É, por exemplo, o trabalho de fábricas que eliminam toneladas de gases do efeito estufa (GEE) sem que haja uma preocupação com as consequências desse ato.
Esse descompromisso de empresas e indústrias, aliás, é o grande problema por trás dos prejuízos apontados pelo relatório do IPCC de 2021. Isso porque todo o maquinário e o processo de execução — ambos de alto investimento — exigem a eliminação desses gases. Como uma mudança nesse ciclo necessita de investimento financeiro, é mais fácil continuar eliminando esses gases na atmosfera.
Como uma empresa pode saber sobre sua dependência de carbono? A grande chave é conhecer sua pegada de carbono, ou seja, a descoberta de quantos GEE são liberados em suas atividades rotineiras — isso vai desde a fumaça emitida por suas fábricas até o transporte que seus funcionários utilizam para ir ao trabalho.
É um espectro amplo, que abarca absolutamente todos os processos necessários para a execução de um produto ou serviço. Portanto, inclui as atividades que os funcionários executam dentro de sua empresa, a logística e até mesmo os fornecedores. Todo esse ciclo está incluso na pegada de carbono de uma mesma empresa.
A redução da pegada de carbono de uma organização, portanto, influencia (positivamente) todos que estão direta ou indiretamente envolvidos em suas atividades.
Líder em soluções de gestão ambiental, a Ambipar tem atuado em duas frentes para a redução da pegada de carbono: criando estratégias para redução, destinação correta e valorização de resíduos e, ao mesmo tempo, adotando práticas para as próprias operações da empresa.
Uma das mudanças da Ambipar foi a adesão ao programa Vá de Etanol, com a troca da gasolina pelo etanol nos 280 veículos leves da empresa. Além disso, o vale-combustível usado pelos colaboradores para abastecer esses veículos está programado para aceitar o pagamento apenas para álcool.
Entre as várias iniciativas para zerar sua pegada de carbono, a Ambipar conta com duas áreas de preservação ambiental, equivalentes a 89 hectares de floresta preservada.
A Ambipar não apenas se dedica a reduzir de vez sua pegada e originar créditos de carbono, como também quer que clientes, organizações e até cidadãos comuns sigam o mesmo caminho. Para facilitar essa jornada, a companhia vem adquirindo empresas que ofertam soluções tecnológicas e inovadoras para circularidade e compensação de emissões. O cliente recebe um certificado de Compensação de emissões e, também, permite o registro da rastreabilidade de todo o processo.
A redução da pegada de carbono é essencial, mas precisa estar aliada à responsabilização pelos GEE eliminados na atmosfera. Enquanto a empresa continuar liberando o elemento químico, ela precisa se responsabilizar sobre o que fazer ou onde emití-lo. Quando se libera carbono deliberadamente na atmosfera, deixa-se de ser sustentável — independentemente se a empresa se preocupa ou não com as práticas de ESG.
Como visto, o carbono é essencial para a existência de todo o ecossistema. Mas atividades humanas, principalmente industriais, estão desequilibrando o ciclo e causando sérios problemas climáticos. Quando cada organização toma a responsabilidade para si, mais fácil fica resolver esse problema.
A Ambipar sabe disso e leva a sustentabilidade como sua grande missão. Por meio de soluções tecnológicas exclusivas, a empresa vai ajudar o seu negócio a diminuir a pegada de carbono.
Nossos analistas comerciais estão prontos para ajudar sua empresa com as melhores soluções ambientais.