Ellen MacArthur é uma defensora proeminente da Economia Circular e fundadora da Ellen MacArthur Foundation. Ela desenvolveu um quadro conceitual que inclui três princípios fundamentais para a Economia Circular. Aqui estão esses princípios e suas explicações:
Esse princípio sugere que os produtos e sistemas devem ser projetados com a consideração cuidadosa de sua capacidade de serem regenerados, reutilizados e reciclados. Isso implica que os materiais e componentes utilizados devem ser escolhidos com base em sua capacidade de se integrar de forma eficaz em ciclos biológicos ou técnicos, em vez de serem descartados após o uso. Design com base biológica refere-se a materiais que podem ser facilmente reintegrados na natureza, enquanto o design com base técnica envolve materiais que podem ser reciclados ou reutilizados em processos industriais.
Este princípio incentiva a maximização da vida útil de produtos e componentes, reduzindo a obsolescência precoce e promovendo a manutenção. Isso significa projetar produtos que sejam duráveis, fáceis de reparar e atualizar. A ideia é prolongar a vida útil de produtos para reduzir a quantidade de resíduos gerados ao longo do tempo. Isso também pode envolver modelos de negócios baseados em serviços, nos quais as empresas mantêm a propriedade dos produtos e fornecem serviços em vez de vender produtos como bens de consumo.
Este princípio destaca a importância de restaurar e regenerar ecossistemas naturais. A Economia Circular não se limita apenas ao ciclo de materiais e produtos, mas também busca reverter os danos causados aos sistemas naturais. Isso pode ser alcançado, por exemplo, por meio de práticas agrícolas sustentáveis, reflorestamento, gestão adequada da água e conservação da biodiversidade. A ideia é que, ao regenerar os sistemas naturais, podemos garantir a disponibilidade contínua de recursos essenciais para a vida e a produção econômica.
Esses três princípios da Economia Circular são interdependentes e visam criar um sistema mais sustentável, no qual os recursos são usados de forma mais eficiente, o desperdício é minimizado e os impactos ambientais são reduzidos.
As Organizações vêm procurando desenvolver seus negócios no sentido de implantar a circularidade como medida estratégica, destinada tanto a desenvolver novas formas produtivas, quanto a garantir um reposicionamento de marcas no mercado.
Para medir o nível de desenvolvimento da economia circular nos negócios alguns parâmetros foram desenvolvidos, inclusive contando com iniciativas brasileiras.
Abaixo Seguimos com algumas formas de identificar níveis de Economia Circular em uma Organização:
Inexistente – Nenhum valor é criado a partir das atividades de Economia Circular
Regular – Mínima gestão de resíduos e demais impactos
Operacional – O valor é gerado por meio do aprendizado e da experiência em atividades exploratórias sobre os princípios da Economia Circular.
Sistêmico – A geração e captura de valor aumentam à medida que aumenta a apropriação da Economia Circular.
Participativo – O foco da apropriação é voltado para fora, visando a otimização da cadeia de suprimentos.
Múltiplos sistemas circulares estão gerando valor, para os quais os processos internos e o design são eficazes.
A estratégia de Economia Circular se concentra na cadeia de suprimentos, enquanto a Economia Circular está bem estabelecida internamente.
As competências de Economia Circular fazem parte da formação do funcionário.
O treinamento formal com parceiros da cadeia de suprimentos é operacionalizado.
A infraestrutura que permite a troca de recursos físicos e digitais está bem estabelecida.
A tecnologia avançada é implementada para automatizar o fluxo de informações da cadeia de suprimentos para otimizar o fluxo físico de materiais e produtos.
Os dados de integridade do produto estão disponíveis em toda a cadeia de suprimentos, permitindo ciclos de vida prolongados e mantendo os produtos em ciclos circulares.
Inovador- Criamos valor a partir do uso otimizado e cascatas entre todos os sistemas circulares.
A Economia Circular está inserida na estratégia e na gestão da organização.
As competências de Economia Circular são estrategicamente priorizadas em toda a organização e com a grande maioria dos parceiros externos (fornecedores, por exemplo).
A cadeia de suprimentos facilita um fluxo contínuo de materiais, resíduos e informações.
Os processos internos e da cadeia de suprimentos são projetados para Economia Circular para fornecer processamento eficaz e eficiente de produtos e materiais.
Os produtos são projetados para Economia Circular, portanto, o uso de material é minimizado enquanto o ciclo de vida do produto é maximizado.
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