Por Equipe de Redação
Publicado em 26 de agosto de 2021
No segundo ano em que a população mundial continua enfrentando o Covid-19, a ciência foi a grande protagonista, deste cenário. Foi visto, mais do que nunca, a importância da área e de que com os incentivos certos, grandes soluções são criadas para a eficácia na contenção de crises sanitárias, como a atual. Foi pensando nisso, que o 1º PIEC (Prêmio de Incentivo ao Empreendedorismo Científico) foi criado em 2020, a fim de transformar a base educacional brasileira, indicando jovens à ciência.
“Já era sabido que a ciência é a base para preservação da vida, porém, foi quando o mundo de fato parou, que foi visto como é importante o investimento na área. O 1ºPIEC quer mostrar que há muitos futuros cientistas no Brasil e precisamos mostrá-los ao mundo. Sempre fui ligado com sustentabilidade e economia circular, agora, quero ver o que as futuras gerações podem nos apresentar de novo”, diz Gabriel Estevam Domingos, idealizador do projeto e diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Ambipar.
O 1º PIEC enfatiza a valorização de produtos sustentáveis, fugindo do tradicional, que costuma ser sobre assuntos tecnológicos. A ciência tem um portfólio muito maior do que aparenta, uma vez que, são esses profissionais, os responsáveis pelo diagnóstico e solução de problemas. As inscrições foram abertas, em novembro de 2020, sendo permitido a professores, estudantes e Instituições de ensino, se inscreverem em várias áreas científicas, como: química, física, matemática, biociência, robótica/mecatrônica, botânica, agrícola e florestal.
Categorias da premiação – As categorias não foram definidas por faixas etárias, mas sim por critérios que visam valorizar a sustentabilidade em características pontuais dos projetos sem ignorar sua fase de maturação. São elas:
Além das cinco categorias técnicas, há outras cinco institucionais, feitas para confirmar influências indiretas positivas para o ambiente científico nacional, destinadas aos patrocinadores e apoiadores, como o Grupo Ambipar.
Há também o Prêmio aos jornalistas que valoriza a dedicação de profissionais da imprensa e outros formadores de opinião na divulgação científica e na defesa das boas práticas ambientais, que nesta edição homenageou, André Trigueiro.
Projeto alcança o Brasil – Foram ao todo 104 projetos inscritos, vindos de 71 instituições, de 49 cidades e 17 estados diferentes. Apesar de São Paulo ter sido o estado com maior número de inscritos (17), foi o Nordeste, a região com maior número de inscrições (41). Um ponto importante é a quantidade de inscrições vindas do interior dos estados, superando as capitais. Foram 56 candidatos, sendo 43 destes, em zonas rurais, enquanto nas capitais foram 48.
A maior parte dos estudantes é de escolas públicas, cerca de 58%. As meninas são a maioria, com 56% de inscritas, enquanto aos meninos foram 44%. Em questão de escolaridade, a maior parte é do ensino médio, com 51%, e a matéria que esteve mais presente foi química com 43% dos projetos.
Ao todo, apenas 30 projetos foram para a final, de três categorias: Futuro Brilhante, Nova Realidade e Consciência Circular. Foram feitos oito critérios de avaliação e cada um com até 3 pesos diferentes.
Premiação – O PIEC distribuiu mais de 70 mil em premiações, que vão de certificados e troféus, até valores em espécie para estudantes e professores, além de equipamentos para a instituição de ensino público do ano.
Classificação:
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