Por Equipe de Redação
Publicado em 11 de setembro de 2021
Por aqui, setor movimenta empresas como a Ambipar, que adquiriu 53,6% da pioneira Biofílica, e a Moss, que usa tecnologia blockchain para negociar créditos de carbono.
Desde julho, o país que mais polui também dispõe do maior mercado de carbono do mundo: a China tem como meta atingir o pico de emissões do poluente até 2030 e baixar a zero até 2060. Por enquanto, só o setor de energia da China, que responde por 40% das emissões do país, precisa se submeter à novidade.
Créditos de carbono, gerados por empresas que absorvem ou deixam de emitir gases responsáveis pela emergência climática, são comprados por companhias poluidoras, num esforço de compensação. O equivalente a uma tonelada não expelida de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito.
O sistema chinês avalia as empresas pela intensidade de carbono – ou seja, uma empresa pode até poluir mais (em termos absolutos), mas gera créditos caso ganhe eficiência e emita menos por unidade de energia gerada. No primeiro dia de negociações, a tonelada foi vendida na China a partir de 7,42 euros – ao todo, 160 mil toneladas trocaram de mãos. Na Europa, um crédito custa cerca de 45 euros.
O mercado de créditos de carbono movimentou 229 bilhões de euros em 2020. No Brasil, a comercialização desses créditos ainda não é regulamentada, mas já envolve cifras vultosas. Líder em gestão de resíduos ambientais no país, a Ambipar adquiriu em julho 53,6% da Biofílica, empresa que negocia créditos de carbono desde 2008 e preserva 4,6 milhões de hectares em florestas brasileiras. Lançada em março de 2020, a startup Moss entrou nesse mercado com a ajuda da tecnologia blockchain – e afirma já ter preservado 734 milhões de árvores e compensado 869.858 toneladas de CO2.
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