Por Equipe de Redação
Publicado em 18 de novembro de 2021
Parceria entre o Bradesco e a Ambipar ajuda os clientes do banco a calcularem quanta poluição causam seus hábitos pessoais.
As práticas ESG passaram a ser cada vez mais exigidas nas empresas de sucesso, se tornando mais que um diferencial. Agora, aqueles que acompanham estes aspectos, veem uma mudança em seus lucros, e o investidor também se beneficia.
A responsabilidade ambiental tem se transformado em um foco cada vez maior de cobrança sobre governos e empresas ao redor do mundo.
Nos mercados financeiros, a agenda ESG – sigla em inglês para medidas de cunho ambiental, social e de governança – vem sendo observada com mais atenção tanto pelas companhias listadas em bolsa quanto pelos investidores.
Afinal, por mais que pseudocientistas e especialistas de WhatsApp vivam de espalhar desinformação, as mudanças climáticas e o aquecimento global vão se agravar ainda mais se nada for feito para pelo menos neutralizar as emissões de poluentes no decorrer dos próximos anos.
O que precisamos nos perguntar, por mais incômodo que possa causar, é: qual a nossa responsabilidade individual sobre a crise climática vivida pelo planeta e quais atitudes e comportamentos podemos adotar no nosso cotidiano para ajudar a conter o aquecimento global?
Atentos a essas dúvidas, o Bradesco e a Ambipar associaram-se para lançar uma funcionalidade no aplicativo do segundo maior banco privado do país que permitirá aos clientes calcularem qual é o seu impacto ambiental, ou “pegada de carbono”, no jargão dos estudiosos do tema.
Baseando-se em informações fornecidas pelo usuário sobre seus padrões de consumo de energia, gás, internet e meios de deslocamento ao longo de um mês, o aplicativo calcula as emissões de gases causadores do efeito estufa pelo cliente.
E daí que o aplicativo permite ao usuário, voluntariamente, acessar a opção de neutralizar sua geração de poluentes.
Caso o cliente deseje zerar suas emissões, o simulador calcula o valor equivalente à cota correspondente ao crédito de carbono e emite um certificado referente à baixa dos créditos adquiridos.
“A ideia com a nova funcionalidade é conscientizar também os nossos clientes, possibilitando que eles contribuam voluntariamente para uma causa maior, compensando as suas emissões e apoiando a preservação da floresta”, explica Glaucimar Peticov, diretora executiva do Bradesco.
De acordo com a Ambipar, os recursos levantados com os créditos serão destinados inicialmente a projetos de conservação de biomas brasileiros com o selo REDD+, considerado a principal certificação de projetos florestais e biodiversidade.
Estimativas apontam que os projetos em andamento têm capacidade de ‘sequestrar’ da atmosfera mais de 3 milhões de toneladas de gás carbônico por meio da preservação de mais de 1,7 milhão de hectares de floresta nativa.
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