Por Equipe de Redação
Publicado em 28 de novembro de 2023
Ana Bavon, CEO da b4people e Membro do Comitê Consultivo do Elas Lideram 2030 do Pacto Global da ONU no Brasil, Felipe Sobrinho, Head de ESG da GOL e diretor executivo do Instituto GOL, e Camila Valverde, diretora da Frente de Impacto e COO do Pacto Global da ONU. Imagem: Flávio Ferreira/Divulgação Pacto Global da ONU no Brasil.
No primeiro dia do 12º Fórum das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos, sediado em Genebra, na Suíça, o Pacto Global da ONU no Brasil lançou sua estratégia de diversidade, equidade e inclusão.
A iniciativa tem uma agenda de ações que incluem produção de pesquisas e análises de mercado realizadas com apoio institucional da Ambipar, além de Yduqs, 99 Jobs, Azul e Mais Diversidade, em parcerias que envolvem diferentes frentes e setores da iniciativa privada, ONGs e órgãos públicos.
“Traçamos um norte para acelerarmos e avançarmos com amplitude, mas, principalmente, de forma interseccional, entendendo todos os vieses envolvidos no âmbito de direitos humanos em temas correlacionados, como refúgio, raça/etnia, gênero e LGBTIQAPN+, no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável desses grupos ainda hoje sub-representados no mercado de trabalho”, diz Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil.
A iniciativa foi anunciada em um dia focado em debates iniciados com o painel ‘Diversidade, Equidade e Inclusão nas empresas: um pacto que não deixa ninguém para trás’, que debateu a importância da pauta de diversidade e inclusão para o avanço da Agenda 2030 e contou com o apoio do Mais Diversidade. “A pauta de diversidade e inclusão cresceu no Brasil nos últimos anos, com apoio de parcela importante do meio empresarial”, diz Ricardo Sales, sócio-fundador e CEO da Mais Diversidade.
A estratégia também contempla o apoio a um censo inédito sobre inclusão produtiva LGBTQIAPN+, realizado em parceria com a startup Nhaí e a agência AlmapBBDO. O levantamento buscará detalhar o perfil de empregabilidade e empreendedorismo da comunidade, fornecendo dados cruciais para impulsionar conversas qualitativas sobre a produtividade inclusiva LGBTQIAPN+ no país. “Precisamos entender os dados atuais de empregabilidade e empreendedorismo da comunidade para conseguirmos fazer análises e metas precisas”, explica Raquel Virgínia, fundadora e CEO da Nhaí.
Tayná Leite, Head de Direitos Humanos e Trabalho do Pacto Global, detalhou que a estratégia se expandirá nos pilares de LGBTQIAPN+, Etarismo e Pessoas com Deficiência a partir de 2024, garantindo uma abordagem transversal e ações específicas para diversos setores. “Esses pilares vão ser transversais às nossas plataformas, mas também vão ter ações específicas para o mercado, para setor empresarial, para fomentar políticas públicas, pautar a aceleração dos ODS, mas também olhando para a realidade do Pacto Global para trabalhar essa questão internamente”, explica.
O evento também marcou a apresentação dos resultados do Movimento Raça é Prioridade. Em 2022, contou com 22 empresas comprometidas, sendo 1 embaixadora, a 99jobs, e, em 2023, passou para 50 empresas comprometidas com quatro embaixadoras: 99jobs, Banco do Brasil, Ambipar e GOL. “Como signatários do Pacto Global da ONU e embaixadores do movimento Raça é Prioridade, reforçamos nosso papel de agentes de transformação”, diz Felipe Sobrinho, Head de ESG da GOL e diretor executivo do Instituto GOL.
O Movimento Elas Lideram 2030 também apresentou avanços, aumentando o número de empresas comprometidas de 49 para 110, lançando iniciativas estratégicas em parceria com a Coalização Empresarial pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, além do Movimento Mulher360.
Além disso, o Pacto Global da ONU no Brasil anunciou a criação de um Comitê de Sustentabilidade, coordenado por Raquel Virgínia, com o objetivo de colaborar para alcançar as metas estabelecidas pelos Movimentos da estratégia Ambição 2030.
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