Prêmio BBM está na 10ª edição (Arte: Divulgação)
Ao todo, são 25 finalistas nas categorias “ESG”, “Inovação”, “Melhoria Operacional”, “Startup” e “Tecnologia”; vencedores serão revelados em cerimônia presencial no dia 30 de outubro, em São Paulo.
Foi divulgada hoje (29) a lista de finalistas do Prêmio BBM 2023, realizado pela MundoLogística em parceria com a BBM Logística. Para concorrer nesta 10ª edição, o Oscar da logística brasileira teve cerca de 300 inscrições aceitas.
Neste ano, o Prêmio BBM tem 25 projetos finalistas, divididos em cinco categorias: “ESG”, “Inovação”, “Melhoria Operacional”, “Startup” e “Tecnologia”. Os vencedores serão anunciados em cerimônia de premiação, marcada para o dia 30 de outubro, em São Paulo.
Conheça os projetos finalistas de cada categoria:
Uma das finalistas da categoria “ESG” é a Aperam BioEnergia com o “Direção Segura”, projeto criado para prevenir e reduzir o número de acidentes relacionados ao trânsito e tornar mais segura a condução de pessoas e insumos.
Já a Brado criou o projeto “Pluma 22”, que tem, entre outros objetivos, potencializar a sustentabilidade do algodão brasileiro, garantindo a redução das emissões de gases do efeito estufa na etapa do transporte.
Em parceria com a Green Farm CO2 Free, a C.H. Robinson desenvolveu um projeto de sustentabilidade para promover práticas sustentáveis em todas as áreas da empresa e em suas operações logísticas, com foco em reduzir o impacto ambiental.
A DOW se uniu à Ambipar para desenvolver o projeto “Corredor Sustentável”, com o objetivo de desenvolver alternativas com o uso de veículos movidos a gás natural e biometano frente aos tradicionais caminhões movidos a diesel utilizados no Brasil. Além de obter redução nas emissões de GEE das operações da Dow Química no Brasil, a iniciativa também buscou inserir mulheres motoristas nas operações de transportes.
Por fim, o Grupo SADA, por meio da Área de Responsabilidade Social Corporativa, criou o “Programa de Voluntariado Corporativo do Grupo SADA” para incentivar e coordenar atividades sociais com a participação de colaboradores e terceiros nas comunidades onde as empresas do Grupo SADA estão inseridas.
Na categoria “Inovação”, um dos projetos finalistas é o da Easy Pallet, que, a partir de cinco pilares, propõe ganhos como otimizar processos, suprimir a tomada de decisão de pessoas e atestar nível ímpar de gestão da paletização à expedição das cargas em um centro de distribuição da Coca-Cola.
O Grupo Moura, por sua vez, desenvolveu a Torre de Controle Internacional, com o objetivo de aumentar o percentual de entrega de insumos importados via modal marítimo dentro do prazo estabelecido, possibilitando visão em tempo real da operação end-to-end.
Já a Motoliner apresentou o caso de sucesso realizado na Stork Logistics para otimização da performance de carregamento da companhia, que atua na distribuição de motocicletas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Para isso, a companhia propôs uma redistribuição de espaço, com base na “carreta cegonha”.
Em parceria com a startup Logpyx, a Suzano realizou um projeto para aumentar o nível de segurança da operação logística, que consiste no uso de uma pulseira que vibra quando o colaborador se aproxima de uma empilhadeira — que também foram equipadas com sinais luminosos. A iniciativa já foi implementada em quatro unidades fabris.
A última finalista da categoria é a T4S, que inscreveu o projeto “Blindagem Elétrica T4S”. Com o conceito de “roubar o tempo do bandido”, a iniciativa consiste em manter protegidas as cargas no interior do caminhão de carroceria fechada (baú) com choque elétrico anti-invasão, enquanto as forças policiais e de pronta resposta disparadas pelo gerenciamento de risco estiverem a caminho.
A categoria “Melhoria Operacional” traz como a Costa Brasil como uma das finalistas. No Prêmio BBM 2023, a companhia inscreveu o projeto “Smart Loader”, um equipamento que permite a estufagem automatizada de contêineres com até 30 toneladas de carga para reduzir o tempo de entrega e evitar danos durante o transporte de materiais como perfis metálicos, tubos e bobinas.
Enquanto isso, a DHL apresentou um projeto focado em e-commerce para garantir a alta performance da operação Line Haul, com monitoramento em tempo real, que permite a possibilidade de atraso de encomendas.
A Porto Bello inscreveu o Programa de Excelência Operacional Logística. Por meio de um sistema de gestão envolvendo todas as cinco operações logísticas da empresa, o objetivo do objetivo é estruturar um sistema de melhoria contínua que integra, melhora e padroniza os processos.
Outro finalista foi o Complexo Hospitalar do Real Hospital Português, que desenvolveu um projeto de reestruturação da logística hospitalar com foco em reduzir os atrasos de entregas aos postos de enfermagem, diminuir as devoluções de medicamentos e desperdícios, aumentar a acuracidade de estoques dos serviços e reduzir de custos das operações logísticas de distribuição.
Já a Uello inscreveu o caso de sucesso da BAT, que teve um amento de 80% na taxa de otimização da ocupação de veículos por meio da plataforma SaaS da logtech.
Uma das finalistas da categoria “Startup” é a Abbiamo, um TMS utilizado para reduzir custos de frete, trabalho operacional de lojistas e melhorar a experiência do cliente dentro de operação omnichannel de retira na loja e ship from store.
Já a Cubbo é destinada a empresas de e-commerce que desejam ter acesso a um serviço de logística de ponta a ponta e entregas no mesmo dia mais rápido, acessível e eficiente. A plataforma utiliza integração proprietária de OMS, WMS e TMS.
A projeto Frota162 consiste em um sistema de automação e integração que centralize todas as informações relacionadas à gestão de frotas e multas, permitindo um monitoramento em tempo real, automatização de processos administrativos e facilitando o pagamento de multas, de modo a melhorar a eficiência operacional e reduzir os custos envolvidos.
Inscrevendo o caso de sucesso da Lemar Transportes, a MasterTrack desenvolveu o sistema de trava inteligente com fechamento duplo, que oferece aumento de segurança e impossibilita o acesso indevido à carga por meio de tecnologia sem fio e inteligência embarcada.
A categoria traz, por fim, a ReciGreen, que desenvolveu um projeto de logística reversa de sacos de cimento, destinado para reciclagem.
Na categoria “Tecnologia”, uma das finalistas é a Braskem, que criou o projeto “Redesenho de malha logística e sistema de regras de atendimento” no segmento de resinas termoplásticas para redução de custos e otimização dos estoques e, consequentemente, ter uma melhora nos níveis de serviço prestado aos clientes Braskem.
Enquanto isso, a Calmap inscreveu o projeto “NextCargo”, desenvolvido pela área estratégica da companhia e consiste na criação de uma fila virtual para melhorar o processo de expedição de calcário.
Outro finalista é o Grupo GPS, que desenvolveu um projeto de RFID com foco em reduzir perdas na cadeia de suprimentos e aumentar a eficiência da gestão de estoques de um cliente varejista — com mais de 500 lojas distribuídas pelo país.
A MOVE3 também é finalista na categoria. A companhia apresentou a junção de um sorter e robôs autônomos (AGVs). O sistema foi usado para aumentar a capacidade operacional do grupo, bem como realizar a separação da carga para muitos destinos com sucesso.
A última finalista da categoria é a Seal, que desenvolveu um projeto voltado à implementação de um sistema de rastreabilidade de RTI (Itens de Transporte Retornáveis), englobando as fases de carregamento, descarregamento, movimentação e logística reversa. A iniciativa também faz uso da tecnologia RFID.
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