Lorena por Vinicius G. Melo - 20/11/2023
Foto Destaque: carreta com produto químico tombada na BR-101 (Reprodução/Jornal Razão)
Tombamento de carreta com produto químico perigoso gera interdições na BR-101 e longas filas em Biguaçu, destacando problemas de segurança na rodovia.
Um acidente grave foi registrado na BR-101, em Biguaçu, Santa Catarina, na Região Metropolitana de Florianópolis. Uma carreta que carregava acetato de éter monoetílico de etilenoglicol, produto químico altamente tóxico, tombou no km 188,8, sentido Curitiba, às 23h54 do último domingo (19), causando interdição total da pista e longas filas nesta segunda-feira (20). Não houve feridos.
A obra para liberação do tráfego na região já foi adiada oito vezes pela Arteris Litoral Sul, concessionária responsável.
Impacto no tráfego da BR-101
O acidente ocorreu às 23h54, com a pista sendo imediatamente interditada pela Arteris Litoral Sul. Às 7h30 desta segunda-feira (20), o congestionamento era de 2,5 km; às 11h30, a pista sentido Curitiba seguia interditada, com o fluxo desviado para a via marginal, o congestionamento atingindo 19 km, com a remoção do tanque sendo realizada por um guindaste; às 12:05 a faixa esquerda foi liberada e a fila atingia 20 km.
Com a liberação total das faixas, às 12h50, o congestionamento chegava a 23 km. O Corpo de Bombeiros, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a empresa de emergência ambiental Ambipar atuaram no local para a remoção segura do veículo e da carga.
Frequentes acidentes e adiamentos do Contorno Viário por concessionária
Este acidente se soma a outros incidentes na BR-101, destacando a vulnerabilidade e os problemas de segurança da rodovia.
A Arteris Litoral Sul, parte do grupo Arteris, uma das maiores concessionárias rodoviárias do Brasil, é a responsável pela administração e manutenção de importantes rodovias, incluindo trechos das BRs 116/PR, 376/PR e 101/SC.
A falta de um Contorno Viário na Grande Florianópolis, projeto em construção e cuja entrega foi novamente adiada pela Arteris Litoral Sul em outubro, para julho de 2024, é frequentemente citada como uma das causas de congestionamentos e acidentes na região.
