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Entenda quais são os protocolos de segurança que as empresas precisam conhecer para responder emergências com eficiência

Equipe redação

Por Equipe de Redação
Publicado em 17 de março de 2021

As ocorrências com produtos químicos , sejam eles perigosos ou não, são sempre muito complexas, já que é necessário identificar as substâncias envolvidas e definir as ações de resposta a emergência, visando mitigar os impactos ambientais. Os profissionais precisam agir de forma rápida e utilizar equipamentos de alta tecnologia. Por isso, para garantir um atendimento emergencial eficiente e segurança total da equipe presente, é necessário seguir legislações e normas nacionais ou internacionais.

As respostas a emergências ambientais precisam sempre estar alinhadas com protocolos de ação, além do cumprimento de normas técnicas e internacionais como a NFPA 472 e ABNT 14064.

Normas internacionais

É muito comum que as equipes de resposta a emergência utilizem normas internacionais na hora da ocorrência. A National Fire Protection Association (NFPA) é uma organização internacional sem fins lucrativos que estabelece normas técnicas de segurança contra incêndios e diversos tipos de emergências. O grande objetivo dos protocolos desenvolvidos é garantir a proteção de pessoas e o ambiente em que acontece um acidente.

Empresas de resposta a emergência de todo o mundo seguem os protocolos estabelecidos pelas NFPAs. A associação define, desde códigos de segurança contra incêndios, até emergências químicas com produtos perigosos, resgate de vítimas, vazamentos ou derramamento de produtos e muito mais. Entre as emergências ambientais, normalmente utiliza-se a NFPA 472 como base para definição das ações de resposta.

NFPA 472

A NFPA 472  é uma norma de referência para países do mundo inteiro. Ela contempla procedimentos de segurança para equipes de resposta a emergência com produtos perigosos ou armas químicas de destruição em massa. É um meio de padronizar a tomada de ações em relação a um acidente com materiais perigosos.

O protocolo estabelece que os profissionais devem utilizar equipamentos específicos para identificar a presença e quantidade de substâncias químicas presentes no acidente, para classificar materiais desconhecidos e determinar a complexidade do problema. Todas as informações e dados captados precisam ser inseridos em um banco de dados.

A equipe deve descrever o tipo e extensão do potencial dano da ocorrência envolvendo produtos perigosos, prevendo o comportamento dos materiais quando há várias substâncias envolvidas. O objetivo é observar se ocorrerá alguma reação química que provoque explosões ou cause riscos maiores para os envolvidos no acidente.

A zona fria, morna e quente  deve ser definida a partir das informações do cenário, produtos envolvidos e por profissionais especialistas ou equipamentos de alta tecnologia capazes de mensurar as áreas de segurança. Só depois será possível planejar uma resposta à emergência com o uso dos equipamentos de proteção necessários para aquele evento e os materiais a serem utilizados para controlar a situação. Após descrever as opções possíveis de resposta para a situação, é descrito um processo de descontaminação dos profissionais que estão em ação.

Por fim, todo o procedimento deve ser avaliado para observar a efetividade dos planos mensurados e colocados em prática na hora da emergência e se o processo de desinfecção garantiu resultados positivos.

Entre as normas internacionais, existe uma diversidade que contempla ações e protocolos de segurança para emergências dos mais variados tipos.

Normas nacionais

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é responsável por definir os procedimentos a serem seguidos pelos profissionais de emergência, desde um incêndio até uma emergência química. Uma das normas relacionadas ao atendimento de ocorrências que causam impactos ambientais é a ABNT 14.064.

ABNT 14.064

Esta norma estabelece os procedimentos operacionais e requisitos mínimos que precisam ser considerados nas respostas emergenciais rápidas, envolvendo o transporte rodoviário de produtos perigosos. É importante ressaltar os protocolos definidos nessa NBR, já que a maioria dos acidentes com materiais perigosos acontece nas rodovias brasileiras.

A ABNT NBR 14.064  trata de qualquer acidente rodoviário que possa causar um impacto ambiental, seja a partir de material perigoso ou não. Entre as diretrizes a serem seguidas, estão a distância de segurança da ocorrência, a posição da equipe de modo a garantir a segurança de todos, os órgãos competentes que devem ser acionados, a definição das zonas de trabalho, seleção e uso dos equipamentos, implantação de posto de comando, definição das ações de resposta e avaliação dos procedimentos realizados.

Dentro das emergências rodoviárias, existem alguns requisitos importantes estabelecidos pela Resolução ANTT 5848/19. O artigo 25 determina que, em caso de emergência, o transportador, gerador, fabricante ou responsável pelos resíduos perigosos devem apresentar quaisquer informações solicitadas pelas autoridades públicas envolvidas na ocorrência. Além disso, o artigo 29 define que é preciso fornecer informações de segurança acerca do produto que está sendo transportado e as orientações sobre medidas de proteção e ações em caso de emergência.

Normalmente, a Ficha de Emergência contém todos os dados necessários para tomada de decisão durante o atendimento ao acidente, a fim de salvar vidas e reduzir os prejuízos ao meio ambiente. Por isso, mesmo com a atualização da ANTT 5848/19 retirando a obrigatoriedade do preenchimento do documento, é essencial tê-lo nesses casos.

Entretanto, além das normas estabelecidas pela ABNT, ANTT e outros órgãos competentes, é preciso que as empresas de atendimento emergencial estabeleçam os protocolos de segurança próprios.

Protocolos de segurança

As empresas precisam de equipamentos específicos para cada cenário acidental e definir protocolos de segurança para cada tipo de emergência, de acordo com os produtos químicos envolvidos e os riscos que podem causar aos profissionais e meio ambiente. Apesar das equipes seguirem como base as normativas nacionais e internacionais, é a experiência de mercado que conta na hora de decidir qual é a melhor ação a ser tomada para resolver o cenário emergencial.

Os profissionais totalmente treinados, especialistas em emergências químicas e com grande bagagem na área de ocorrências, tem maior capacidade de definir protocolos de ação para cada tipo de cenário emergencial, além de ter mais habilidade e rapidez na hora de identificar as substâncias presentes e as possíveis reações químicas que podem ocorrer.

A Ambipar conta com equipamentos tecnológicos e técnicos totalmente capacitados e especializados em atendimento emergencial com produtos perigosos. Em 2020, foram mais de 7 mil ocorrências atendidas com o menor tempo de resposta do mercado. Com mais de 150 bases estrategicamente localizadas em todo o mundo, a Ambipar minimiza os impactos ambientais e preserva o mundo para as futuras gerações. É especialista em gerenciamento de crises que envolvem o patrimônio, a saúde e o meio ambiente.

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