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Em um voo de drone é possível despejar de 1000 a 3000 biocápsulas de sementes na floresta

Equipe redação

Por Equipe de Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2022

Mais uma tecnologia inovadora desenvolvida pela Ambipar. Dessa vez, é a biocápsula, cápsulas biodegradáveis de colágeno provenientes de resíduos de indústria farmacêutica que, com sementes de árvores nativas encapsuladas, juntamente, com condicionador de solo (EcoSolo®), reforçam reflorestamento em massa de áreas degradadas.

Em escala global, existem 3,04 trilhões de árvores, segundo estimativas da Nature. Em média, são 422 árvores por pessoa na Terra, mas cerca de 7 bilhões dizimadas, por ano. No Brasil, especialmente na Floresta Amazônica – maior floresta tropical do mundo-, há altos índices de desmatamento, com uma média de 6.750 km², por ano, registrados na última década. Somente no ano de 2019, houve um aumento de 34% de desmatamento, em relação ao ano anterior, chegando a 10.100 km² de território desflorestado, segundo dados do INPE de 2020.

Pensando nessa carência, a Ambipar desenvolveu, em seu Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, biocápsulas ativadas para o reflorestamento aéreo com drone, facilitando a logística e a probabilidade de germinação, comparado com o sistema tradicional de reflorestamento, principalmente, em áreas remotas de difícil acesso.

Essa tecnologia, além de promover o conceito da economia circular por meio da valorização de subprodutos industriais, também contribui para o fomento econômico de comunidades tradicionais como os caiçaras e indígenas. O produto se utiliza de sementes nativas adquirida por coletores indígenas como a cooperativa Caik e Instituto Raoni, além do Ecosolo® (composto orgânico feito de resíduos da indústria de papel e celulose), que são envoltos nas cápsulas de colágeno (subprodutos provenientes da indústria farmacêutica) que possibilita a proteção da semente do sol e aumenta a fertilidade do solo e, consequentemente, maior probabilidade de germinação.

Em contato com a água, as cápsulas, rapidamente, derretem e formam nutrientes e organismos biológicos que ativam a semente, provocando uma maior probabilidade de germinação, principalmente, em solos degradados e pobres de nutrientes, onde houve desmatamento, queimada, erosão ou outra ação degenerativa antrópica. Além disso, a própria cápsula faz com que a semente seja protegida contra o sol.

Segundo Gabriel Estevam, engenheiro ambiental e diretor do Centro de Pesquisa da Ambipar, o resíduo que antes era desprezado agora se transforma em árvores através do mesmo conceito que a natureza nos ensina, por meio dos pássaros que comem os brotos e depois soltam essas sementes do céu com nutrientes presentes em suas fezes, ativando-as.

Por meio de um dispositivo de lançamento acoplado ao drone é possível fazer o lançamento aéreo em áreas específicas de difícil acesso. Em um único voo, o drone é capaz de carregar de 1 mil a 3 mil biocápsulas. Foram realizados diversos testes em áreas estratégicas, como em matas ciliares degradadas no entorno da Serra da Cantareira, na grande São Paulo.

Após o plantio, imagens aéreas são coletadas e monitoradas por meio do aplicativo Sower X, que acompanha e certifica o desenvolvimento das árvores.

Processo das biocápsulas

As cápsulas duras de indústria farmacêutica são tradicionalmente feitas de gelatina, ou seja, colágeno hidrolisado (orgânico sem qualquer tipo de contaminação) e sua composição contém gelatina, água, corante e outros opcionais, como conservantes e adjuvantes. Quando entram em contato com a água, sofrem mudança de sólido para gel, em temperaturas pouco acima do ambiente.

Essas cápsulas gelatinosas feitas de material biodegradável, juntamente com as sementes, não causam danos ao meio ambiente, pois elas sofrem o processo de degradação natural e liberam as sementes no solo, além de nutri-las com nitrogênio, proveniente da própria cápsula.

Inovar para amparar o mundo

O Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Ambipar, é um renomado complexo tecnológico composto por laboratórios, equipamentos, linhas de prototipagem e pesquisadores que desenvolvem soluções inovadoras para o meio ambiente, com foco na economia circular da valorização de resíduos. Ao longo de 10 anos, o Centro já registrou mais de 24 patentes, mais de 30 prêmios, publicou centenas de artigos e implantou diversos projetos em várias regiões do Brasil e outros países.

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