Por Equipe de Redação
Publicado em 18 de junho de 2021
A busca pelo desenvolvimento sustentável tem se provado positiva para o planeta e também para os negócios. A sigla ESG — do inglês Environment, Social, Governance — tornou-se um sinônimo de sustentabilidade no meio corporativo e cada vez mais um critério avaliado por investidores.
O posicionamento das empresas com relação a questões ambientais, sociais e de governança corporativa (ou ASG, em português) vem ganhando peso no mercado financeiro e tem gerado investimentos cada vez mais atraentes.
Mudanças sociais se refletem também no comportamento da bolsa de valores, e assim os chamados investimentos sustentáveis vêm conquistando mais espaço nas carteiras de investidores pelo mundo afora.
Por um lado, as novas gerações procuram cada vez mais investir em empresas e projetos que tenham um propósito de impacto social para além do desempenho econômico. Por outro, a atuação das próprias empresas de acordo com pilares de ESG proporciona vantagens objetivas.
A partir do momento em que a ONU consolidou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a questão da sustentabilidade passou a ter metas claras e quantitativas para governos e indústrias. É neste contexto que o ESG ganha força, já que as empresas precisam se comprometer com ações concretas de responsabilidade ambiental e social, prezando também por políticas transparentes de governança corporativa.
Desse modo, uma empresa que se destaca no critério ambiental, por exemplo, se mostra alinhada com tendências mundiais e preparada para lidar com as mudanças de paradigma com relação ao uso dos recursos naturais.
Já do ponto de vista social, a atenção a questões como inclusão e diversidade podem ir além do marketing e efetivamente agregar maior potencial de inovação ao negócio. Finalmente, com relação à governança, controles adequados e uma cultura de alto desempenho ajudam a garantir o sucesso da organização como um todo.
As boas práticas de ESG também já começam a ser consideradas como critério na análise de risco de crédito entre os bancos. Afinal, são medidas que ajudam a identificar organizações com uma visão de longo prazo e, portanto, com uma tendência a ter maior capacidade de enfrentar os desafios do mercado.
Por exemplo, empresas preocupadas em reduzir ou recuperar o impacto ambiental de suas operações evitam desgastes de imagem ou mesmo processos judiciais por falta de conformidade com as leis de proteção social e ambiental. Ou seja, é um investimento com retorno para a sociedade.
Não custa lembrar: a noção de sustentabilidade refere-se a muito mais do que reduzir ou reparar impacto ambiental. É um conceito bastante abrangente, que diz respeito à resiliência da empresa, à reputação e à capacidade de manter seus negócios relevantes no longo prazo. Este é um critério importante na avaliação de um potencial investimento.
Para quem se interessa em expor sua carteira às vantagens do ESG é possível fazer isso por meio dos fundos de investimento. Os fundos ESG, também conhecidos como fundos verdes, buscam ações de empresas comprometidas e que se destacam em pelo menos um dos três aspectos – ambiental, social ou de governança corporativa.
No Brasil, já existem índices específicos do mercado financeiro voltados para mensurar o desempenho de acordo com critérios de ESG. Os principais deles são o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), o ICO2 (Índice Carbono Eficiente) e o S&P/B3 Brasil ESG, criado em 2020 por meio de uma parceria entre a Bolsa brasileira e a S&P Dow Jones.
Mas eles não são os únicos, o que pode ser considerado mais um sinal da valorização e da importância dos investimentos ESG no mercado financeiro. Os gestores de fundos e investidores podem acompanhar também o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC); o Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT); o Índice Governança Corporativa — Novo Mercado (IGC-NM) e ainda o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG).
Entre 2020 e 2021, durante a pandemia da COVID-19, as empresas que são reconhecidas por um alto desempenho em ESG tiveram um salto de investimentos por meio de fundos verdes. De acordo com o relatório divulgado pela consultoria de investimentos Morningstar, o volume aplicado atingiu 250 bilhões de dólares em todo o mundo e somente nos EUA osinvestimentos sustentáveis já correspondem a 20% do mercado.
Diante deste cenário, o ESG precisa ser incorporado pelas empresas como um conjunto integrado de boas práticas corporativas no presente, e não apenas como um discurso sobre uma perspectiva para o futuro.
As atuais evidências indicam que, diferentemente do que o senso comum sugere, adotar iniciativas pautadas por demandas sociais emergentes confere mais do que um ganho de imagem. Elas também trazem resultados concretos no desempenho e sobrevivência das empresas no longo prazo.
A jornada nem sempre é simples, mas o mercado também global evoluiu e hoje existe um ecossistema pulsante de parceiros para o desenvolvimento de programas robustos de ESG. Um deles é a Ambipar, pioneira no Brasil em soluções ambientais para empresas, com o compromisso de atender cada etapa da cadeia produtiva com alto padrão de qualidade.
A Ambipar dispõe de uma gama variada de serviços para gestão de resíduos diversos, além de produtos e treinamentos para prevenção e atendimento de emergências ambientais.
Nossos analistas comerciais estão prontos para ajudar sua empresa com as melhores soluções ambientais.