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Afinal, o que é sustentabilidade? Por quais setores começar? A mudança deve ser brusca ou lenta?

Equipe redação

Por Equipe de Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2021

Sustentabilidade é para hoje. Com o agravamento das mudanças climáticas cada vez mais presente na nossa realidade, até mesmo as grandes empresas estão solicitando ao Brasil atitudes para ganhar protagonismo na agenda ambiental. Mas os verdadeiros gestores sabem da importância de agir para que o problema não se agrave. É tomando a responsabilidade para si que o mercado para de agredir o meio ambiente, mas sem perder a sua força. 

Para quem ainda não ingressou no movimento sustentável, saber por onde começar pode ser difícil. Afinal, o que é sustentabilidade? Por quais setores começar? A mudança deve ser brusca ou lenta? 

Confira algumas dicas para dar os primeiros passos na transição do tradicional para o sustentável.  

Mapeamento da empresa 

Antes de investir em medidas para ir ao modo sustentável, a empresa precisa saber qual o seu nível de impacto no planeta. Pode parecer pouco, mas cada atividade feita por uma fábrica, por exemplo, tem um grande impacto no contexto geral. Portanto, é preciso mapear o seu quadro de emissões para identificar o que está sendo feito e o que pode ser modificado. 

Pegada de carbono 

A melhor forma de começar esse processo é identificando a pegada de carbono da empresa, ou seja, o quanto de CO2e outros agentes poluentes são liberados durante as atividades da companhia e da cadeia de valor.  

A Ambipar sabe da importância de conhecer a pegada de carbono e facilitou a vida de quem deseja acompanhar esse impacto, seja ela uma pessoa física, seja uma indústria. Em 2016, a empresa lançou o Carbon Z, aplicativo disponível para Android e iOS. Em menos de um minuto, ela consegue fazer o cálculo para saber o quanto de CO² emite. Depois, decide se deseja neutralizar a pegada fazendo uma doação para que a Ambipar faça o plantio de uma muda de árvore em uma área de reflorestamento. 

Economia circular 

Economia circular é a associação entre o melhor uso de recursos naturais e o desenvolvimento econômico. Ele vai contra o modelo linear, em que o produto é produzido, utilizado e descartado. Aqui, a ideia é que as matérias-primas possam ser reinseridas na cadeia de produção ou que possam retornar ao meio ambiente com o menor impacto negativo possível. 

Esse modelo econômico veio para substituir um mito de décadas atrás e, infelizmente, ainda levado a sério por algumas empresas: de que os recursos naturais são infinitos e renováveis. O uso de economia circular também ajuda empresas a interagir com o meio ambiente (principalmente recursos não renováveis) de maneira mais responsável sem afetar significativamente suas finanças, já que os resíduos dos próprios itens fabricados voltam para a cadeia produtiva. 

Iniciar a avaliação de inclusão da economia circular é analisar os resíduos gerados quanto ao potencial de tratamento para reaproveitamento. O que não pode é continuar gerando passivo de deposição.  

Fabricação de produtos longa duração 

Uma grande preocupação em sustentabilidade é oferecer qualidade dos produtos para o consumidor. Resumidamente, o produto sustentável deve ser tão ou mais eficiente que os fabricados por processos poluentes. Afinal de contas, só existe sustentabilidade quando ela está embasada em três vertentes fundamentais: a sociedade, o meio ambiente e a economia. 

E isso também diz respeito à durabilidade de um produto. 

Obsolescência programada 

Um conceito que ficou muito popular nos últimos anos é o de obsolescência programada, um fenômeno industrial e mercadológico surgido lá pela década de 1930, como uma forma de reerguer a economia durante a Grande Depressão. Refere-se a programar, durante a produção, um prazo de eficiência do produto, mesmo que ele esteja em boas condições de uso. É, por exemplo, estabelecer que uma lâmpada dure 3 mil horas mesmo que haja recursos para que ela ilumine por 10 mil horas. 

A obsolescência não é o mesmo que o prazo de validade. Por exemplo: uma impressora pode ter um prazo de validade de dois anos. Isso significa que a empresa terá responsabilidade por aquele produto caso ele sofra algum dano que não tenha sido causado pelo comprador. Mas se essa mesma impressora foi planejada para imprimir até 5 mil folhas, mesmo que ainda tenha tinta e seja bem-cuidada, isso é obsolescência programada. 

Sustentabilidade e obsolescência não devem coexistir. Atualmente, valoriza-se quem alcança equilíbrio com o oposto, aumentando impacto social e econômico ao interligar ações do consumidor e recursos de prolongar a durabilidade dos produtos. 

Novidades, tecnologias e atendimento 

Ao contrário do que se imagina, a obsolescência não vai gerar menos lucro às empresas. Isso porque o consumidor, de fato, está sempre procurando por novidades — principalmente em um momento em que a tecnologia traz produtos e serviços até então inimagináveis. Além disso, setores como roupas, calçados e produtos de beleza não sofrem ao oferecer produtos mais duráveis.  

O perfume, por exemplo, é um produto que não tem vida útil determinada (a Anvisa obriga fabricantes brasileiros a estipular validade, mas o mesmo não acontece com os importados) e um mesmo vidro pode ser guardado por anos sem ter suas características alteradas. Mas a compra do produto aumentou 22% no primeiro quadrimestre de 2021, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. 

Além disso, ele é fiel a marcas que conseguem aliar qualidade, preço justo e sustentabilidade. Pesquisa feita pela IBM em parceria com a National Retail Federation (NRF) mostra que 70% dos consumidores estão dispostos a pagar até 35% a mais por produtos sustentáveis ou ecológicos. 

Por fim, outro fator importantíssimo ao consumidor e negligenciado pelas empresas é o atendimento. Segundo pesquisa do Reclame Aqui em 2020, 51% dos clientes aceitariam pagar mais caro para ter uma boa experiência de compra.  

Troca de produto por serviço 

Outra alternativa é substituir a compra de produtos pela terceirização de serviços. Por exemplo: em vez de ter um maquinário próprio, trabalhar com uma empresa que faça esse mesmo serviço de fabricação. Isso evita que mais uma companhia adquira um maquinário e emita resíduos no meio ambiente, já que uma empresa especializada possui tecnologia para atender a vários clientes simultaneamente.  

Mudanças graduais 

A mudança deve ser feita gradualmente. Afinal de contas, há equipes que precisam ser preparadas, métodos de trabalho modificados e até fornecedores trocados (lembre-se de que sustentabilidade se aplica a toda a cadeia de produção). Além disso, mudanças graduais tendem a ser mais duradouras, pois permite que a empresa como um todo consiga se adaptar. 

Líder em gestão ambiental no Brasil, a Ambipar conta com recursos, ideias e especialistas que vão ajudar sua empresa a transitar do modelo tradicional ao sustentável. Fale com um analista comercial e saiba como podemos ajudar a sua empresa.  

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