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O baixo carbono já existe — e sua empresa deve adotá-lo

Equipe redação

Por Equipe de Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2022

O carbono é um dos elementos mais importantes para a existência no planeta Terra. Sua emissão ocorre com qualquer atividade humana — afinal de contas, toda matéria existente é composta por ele. Porém, o uso ilimitado dos recursos naturais e a alta emissão de monóxido e dióxido de carbono fizeram com que as mudanças climáticas chegassem a níveis alarmantes.

O mundo de baixo carbono não é apenas uma ideia, e sim uma medida essencial para que as alterações climáticas não sejam ainda mais drásticas nas próximas décadas. Entenda!

O que é baixo carbono

O termo refere-se a um sistema econômico com baixa emissão de poluentes causadores do efeito estufa do planeta, e que recebem equivalência química e física ao CO2. Portanto, englobam tecnologias e mudanças comportamentais que visam à diminuição de emissões de gases do efeito estufa (GEE) e, consequentemente, à mitigação das mudanças climáticas globais. Resumidamente, é utilizar novos meios que possam diminuir essa emissão sem afetar a economia.

Para mensurar melhorias, é preciso fazer comparação. Conhecer as emissões atuais para mensurar o que foi beneficiado. Portanto, todos precisam começar.

Relatório IPCC 2021: mudanças climáticas estão mais perto do que se imagina

Lançado em agosto, o sexto relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) aponta que as mudanças climáticas serão imutáveis, irreversíveis e ainda mais graves se governantes, empresas e indústrias não se mobilizarem para modificar o atual quadro.

Outro grave apontamento é que o aumento da temperatura climática de 1,5 ºC a 2 ºC pode acontecer ainda nas próximas décadas se não houver uma redução crucial de emissão de GEE na atmosfera.

Os últimos oito anos foram os mais quentes já registrados na história e, também, o mais quente do que qualquer período em 125 mil anos, pico do último período interglacial. Atualmente, a temperatura do planeta já aumentou 1,07 ºC em relação ao período pré-industrial (1850-1900).

Por fim, a concentração de CO2 na atmosfera passou de 317 partes por milhão (ppm) em 1960 para 420 ppm em 2021. Resumidamente, mesmo com todos os estudos e relatórios divulgados nos últimos 30 anos, nenhuma mudança foi efetivamente feita para mudar esse quadro.

A COP-26, tão esperada neste novembro de 2021, decepcionou ao priorizar a economia envolvida nos países produtores de petróleo e argumentou que pouquíssimo se avançou nas tecnologias viáveis para substituição desse combustível, mesmo com bilhões de dólares investidos para incentivo de tecnologias mais sustentáveis.

Neutralidade climática

O IPCC também informou que para evitar que o aumento da temperatura chegue a 2ºC, é preciso que o balanço das emissões de CO2 seja zero, ou seja, no nível da neutralidade climática.

Também chamada de neutralidade de carbono, a neutralidade climática é uma total transformação para cortar o uso de combustíveis fósseis e outras fontes emissoras de carbono e outros GEE na atmosfera. Para tanto, serão necessárias mudanças tecnológicas principalmente nos setores têxtil, de transporte, industrial e de geração de energia.

Para os que intrinsecamente precisam de combustíveis fósseis, o trabalho é diferente: em vez do corte completo, a indústria faz uma compensação. A cada tonelada de carbono emitida, uma tonelada deverá ser compensada com medidas de proteção climática, como a plantação de árvores em terrenos de reflorestamento, por exemplo.

O Brasil pode sair na frente, incentivando projetos de aproveitamento dos raios solares (energia solar) e ventos (energia eólica).

O baixo carbono já existe — e sua empresa deve adotá-lo

Apesar de governos e indústrias fracassarem em adotar uma economia de baixo carbono, outras empresas não só tomaram essa responsabilidade para si, como também se comprometeram a criar e aderir a medidas efetivas para diminuir sua pegada de carbono no mundo.

Uma mudança de comportamento global só acontecerá quando empresas e indústrias reconhecerem sua responsabilidade para a adoção de uma economia de baixo carbono, independentemente do tamanho da organização.

Toda instituição precisa conhecer sua pegada de carbono no mundo e desenvolver sua transição a uma economia mais sustentável. Ela só não precisa, claro, desenvolver tudo isso sozinha.

União Europeia começou sua mudança

O Conselho da União Europeia criou um fundo de 17,5 bilhões € que contribuirá para tornar a transição ecológica justa e inclusiva. Chamado de Fundo para uma Transição Justa (FTJ), a iniciativa financiará projetos que atenuarão os custos socioeconômicos de comunidades e indústrias fortemente ligadas ao uso de combustíveis fósseis.

Tecnologia a favor da transição

Tecnologias de baixo carbono não são ideias, e sim soluções altamente viáveis e personalizáveis para cada empresa.

Líder em gestão ambiental, a multinacional Ambipar conta com uma equipe de pesquisa capaz de criar soluções com base nos principais marcadores da pegada de carbono de uma empresa. Um de seus ideais é também se tornar neutra de carbono, eliminando de vez todas as suas emissões de GEE na atmosfera.

Nesse contexto, um dos passos mais importantes para alcançar esse objetivo foi a adoção do programa Vá de Etanol, com adoção de álcool como combustível nos 280 veículos leves da empresa. Para que os colaboradores reabasteçam apenas com etanol, o vale-combustível está programado para não aceitar o pagamento de outro tipo de combustível.

Além disso, vem crescendo sua rota logística para transporte com caminhões movidos a GNV. Um desafio que envolve cada vez mais parcerias, tanto de abastecimento e produção da frota, quanto de clientes engajados com esse propósito.

Mapeamento de fontes emissoras

O principal fator para adotar o baixo carbono é conhecer quais são os processos e maquinários responsáveis pelas maiores emissões de GEE no ambiente. E isso é possível conhecendo sua pegada de carbono.

Para facilitar esse processo, a Ambipar criou o aplicativo Ambify, disponível para Android e iOS. Respondendo algumas perguntas, em questão de minuto (ou menos) qualquer pessoa física estimará o tamanho de sua pegada de carbono no planeta.

Empresas e pessoas físicas podem adquirir créditos de carbono certificados no mercado voluntário internacional e recebem o certificado de compensação personalizado.

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