Por Equipe de Redação
Publicado em 14 de abril de 2021
Uma empresa, diante de uma situação de emergência, o que deve fazer em primeiro lugar? Quem acionar? Quais procedimentos adotar? Quem vai resolver a ocorrência?
Quando um acidente desse tipo acontecer, quanto mais rápido o tempo de resposta, menor serão os impactos ao patrimônio da empresa, à população e ao meio ambiente.
Mas para que isso ocorra, é preciso, antes, elaborar um Plano de Atendimento Emergencial (PAE).
O que é o Plano de Atendimento Emergencial (PAE)?
O PAE é um plano elaborado para fornecer diretrizes, estratégias, informações e dados que permitam a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e administrativos a serem adotados em casos de acidentes e situações de emergência.
Quais as suas principais características?
Toda empresa que possua alguma atividade com potencial de acidentes precisa elaborar o PAE (Plano de Atendimento Emergencial). Nele, é necessário existir a indicação de quem é a responsabilidade por atender a emergência caso ela venha a ocorrer.
Por exemplo, uma empresa “XYZ” faz o transporte de produtos químicos, de Norte a Sul do Brasil. Então, ela precisa ter esse plano para caso ocorra algum acidente com algum veículo da sua frota, independente de qual área do país estiver.
Como no documento precisa, necessariamente, estar indicada a empresa contratada que vai atender a emergência, este papel fica a cargo da Ambipar.
A empresa “XYZ” precisa igualmente listar o nome de todos os envolvidos em caso de emergências, bem como suas atribuições e responsabilidades. Essa relação dá muito mais celeridade a todo o processo.
Importante lembrar que visitantes ou terceiros, que não possuam uma relação direta com a empresa, também precisam estar contemplados no PAE (Plano de Atendimento Emergencial). Assim, é possível prever quem irá auxiliá-los, bem como haver treinamentos para isso.
Além das pessoas envolvidas, deverá constar igualmente os recursos disponíveis, humanos e materiais, para atendimento por parte da empresa contratada, no caso a Ambipar. Estes recursos devem ser compatíveis com os possíveis acidentes a serem atendidos.
Por fim, estará ainda delimitada toda a estrutura disponível para poder resolver a situação de emergência nos modais em que atua. Por exemplo, para a empresa “XYZ”, que atua em todo o Brasil transportando produtos químicos, toda a estrutura que existir para o atendimento de uma emergência no modal terrestre deve estar delimitado no plano.
Qual a estrutura de um PAE (Plano de Atendimento Emergencial)?
Nenhum PAE é igual a outro. Assim, cada empresa terá um documento personalizado, conforme o seu tipo, seus produtos, sua localização, área de abrangência, entre outros fatores.
Mas, há uma estrutura geral a ser seguida no momento da elaboração.
1. Descrição das instalações envolvidas
Para definir as ações a serem adotadas durante um atendimento emergencial, o primeiro passo é analisar as instalações da empresa e verificar onde pode ocorrer possíveis acidentes.
Isso inclui:
2. Cenários acidentais considerados
Ao realizar o diagnóstico da empresa também será feita uma análise de possíveis cenários acidentais que possam vir a ocorrer, de acordo com os riscos inerentes às atividades desenvolvidas.
Estes cenários vão variar conforme o modal correspondente da empresa e a atividade desempenhada por ela. Eles podem envolver incêndios, explosões, vazamentos, acidentes com máquinas, equipamentos, veículos, eletricidade e até fenômenos naturais, como terremotos, tempestades, inundações, furacões, entre outros.
3. Área de abrangência e limitações do plano
No PAE (Plano de Atendimento Emergencial) é preciso que esteja muito bem delimitada a área de abrangência e as suas limitações. Isso inclui o modal, o tipo de produto e a região que deverá ser atendida pelo plano. Quem define estes pontos é a empresa que necessita do documento, considerando as características e a complexidade dos cenários acidentais levantados.
A região pode contemplar rotas internacionais, todo o território nacional, apenas algumas regiões ou até ser rotas internas da própria empresa. O importante nesta fase é delimitar exatamente a região onde o produto pode causar potencial acidente.
No exemplo aqui dado, é a empresa “XYZ” quem vai dizer qual a área de abrangência do seu PAE (Plano de Atendimento Emergencial). Como ela realiza transporte de produtos químicos por todo o Brasil, o seu plano de atendimento emergencial seria para as rotas feitas por sua frota em todo o território nacional. Caso fizesse por exemplo o transporte por todo o Mercosul, esta rota deveria estar também inclusa.
A empresa precisa se atentar a todas as áreas que precisam estar incluídas porque, caso contrário, o atendimento emergencial se tornará mais complexo, devendo as ações serem definidas no momento da ocorrência. E não ter um atendimento no qual seja possível acionar a equipe de emergência rapidamente, pode fazer com que a empresa esteja sujeita a multas ambientais, além dos impactos financeiros que, no caso de não haver o plano elaborado, são muito maiores do que se tivesse feito antes.
4. Estrutura organizacional
A estrutura organizacional inclui as pessoas que estão envolvidas, tanto da empresa que precisa do plano quanto da que vai realizar o atendimento de resposta à emergência.
Dessa forma, nesta etapa são definidos com quem falar em caso de emergência, sendo descrito quem são as autoridades responsáveis em todo o processo. Por exemplo, quem é o coordenador de emergência, o subcoordenador, o líder da brigada, o diretor, o pessoal de apoio, do ambulatório médico, entre outros.
Importante destacar que o banco de dados que possuem estas informações deve estar sempre atualizado, para que a equipe de emergência possa estar alinhada a todos os processos.
5. Fluxograma de acionamento
Tendo definida a estrutura organizacional do PAE (Plano de Atendimento Emergencial), em seguida é definida a ordem de acionamento dos envolvidos no atendimento à emergência e em que momento isso deve ocorrer, bem como suas obrigações e responsabilidades.
6. Ações de resposta às situações emergenciais
Nesta parte são descritas todas as ações a serem adotadas nos casos de acidentes e emergências, que estejam compatíveis com os cenários considerados.
Aqui estão incluídos quais os recursos a serem utilizados nestas ações. Por exemplo, viaturas, tipo de barreira, tipo de bomba de transferência, mangotes, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), entre outros. Tudo é dimensionado e definido conforme o produto, o cenário e a região do país na qual pode ocorrer a emergência.
Além dos recursos que serão utilizados, cada tipo de cenário já tem definido da mesma forma qual será a ação de resposta à emergência. Então, se acionada, a equipe já sabe o que fazer para resolver a ocorrência.
7. Divulgação, implantação, integração com outras instituições e manutenção do plano
Após a elaboração do PAE (Plano de Atendimento Emergencial) é preciso que toda a empresa seja treinada nas situações que foram definidas no plano, incluindo a explicação de cada ponto de sua estrutura.
Quando o risco de acidentes é médio e baixo, devem ser feitos exercícios de simulação parciais a cada 6 meses, no máximo, e os completos a cada 12 meses. Para risco alto, o tempo é de 3 meses e 6 meses, respectivamente.
A divulgação deve ser feita para todos da empresa, sem exceção de ninguém, para ficar claro o que cada um deve fazer em caso de emergência.
Visitantes devem ser informados sobre a existência do plano, seja por meio de vídeos, panfletos ou palestras. O PAE (Plano de Atendimento Emergencial) também precisa ser divulgado em treinamentos de formação e periódicos, bem como estar disponível para consulta em situações de emergência.
A sua manutenção é feita anualmente. Entretanto, existem casos em que deve ser revisado antes desse prazo. Por exemplo, quando:
É exatamente por estas necessidades de revisões que o PAE (Plano de Atendimento Emergencial) deve ser elaborado por uma empresa especializada, com know-how para garantir que todas as ações previstas sejam eficientes para evitar ou mitigar os danos de possíveis acidentes.
Por fim, no PAE também deve ser anexados documentos, como plantas de localização e layout, rotas de fuga e saídas de emergência, listas de contatos, de acionamento e de equipamentos, relatórios, sistemas de comunicação e alternativos de energia elétrica.
Qual a importância do PAE (Plano de Atendimento Emergencial) para uma empresa?
Por ser uma diretriz previamente definida em relação aos procedimentos a adotar e quem são os responsáveis por eles em caso de emergência, este plano agiliza todo o processo de atendimento, desde o seu acionamento até o deslocamento dos responsáveis e as ações a serem adotadas em campo.
Como também prevê treinamentos e exercícios de simulações, ele permite testar os procedimentos, preparando todos da empresa para saberem como agir em caso de emergência.
O tempo de resposta é então minimizado e são evitadas falhas, erros, atuações duplicadas e atropelos, porque as pessoas envolvidas já sabem do fluxo das informações, quem deve ser acionado e o que deve ser feito.
Portanto, o PAE (Plano de Atendimento Emergencial) garante uma ação rápida e eficiente, ajudando a preservar vidas, reduzir possíveis danos ao meio ambiente e evitar perdas patrimoniais, dando a certeza de que a prevenção de acidentes será sempre a melhor resposta diante de uma emergência.
Quais os impactos de não possuir o PAE (Plano de Atendimento Emergencial)?
Não ter este documento elaborado significa que a empresa não tem planejamento, não tem ninguém treinado para situações de emergência e não tem estrutura pronta para esse tipo de atendimento.
Disso decorrem vários problemas. Um deles inclui os “desencontros”. Ou seja, ninguém sabe quem deve ser acionado, em que momento e nem o que cada um poderá fazer diante de uma ocorrência.
Com estes desencontros, o tempo vai passando e a emergência vai se agravando. E os impactos vão se tornando piores a cada minuto em que nada é feito.
No exemplo da empresa “XYZ”, caso ocorra um vazamento dos produtos químicos que ela transporta, sem o plano, para quem ligar primeiro quando for descoberto o vazamento? O que o motorista deve fazer, quem ele deve contatar, quem deve ser acionado para buscar resolver o problema?
A Ambipar pode ser acionada nesses casos em que não há contrato de emergência ou PAE (Plano de Atendimento Emergencial) elaborado por ela. Diante desta situação, quem precisa do atendimento entra em contato com a Ambipar e a emergência é imediatamente passada para o CECOE, sua Central de Atendimento à emergência 24 horas.
Neste caso, basta a empresa avisar que não é cliente, mas precisa de um atendimento emergencial. A equipe do CECOE irá solicitar todas as informações e disponibilizar uma equipe de resposta à emergência imediatamente para ir ao local. Lá a equipe identifica o cenário, quais equipamentos devem ser utilizados, define a estratégia de resposta e apresenta ao cliente todas as ações. Assim, a empresa pode aceitar ou não o atendimento. Se aceito, a equipe resolve a ocorrência e o cliente precisa pagar por todos os equipamentos e procedimento realizados no processo. Após, o cliente é passado para a equipe comercial elaborar orçamentos e oferecer os serviços.
Mais um motivo que justifica a empresa ter contrato de emergência e PAE (Plano de Atendimento Emergencial) já elaborado são os impactos ambientais causados pela ocorrência. Se for produtos químicos vazando, por exemplo, até chegar equipes especializadas para lidar com a situação, o acidente vai causando impactos ao meio ambiente e até em comunidades próximas, dependendo da região onde ela ocorreu. Por isso mais uma vez é importante já ter as ações de resposta definidas em documento para minimizar os problemas.
Por isso, as consequências da falta do PAE (Plano de Atendimento Emergencial) podem ser gravíssimas, indo além dos limites patrimoniais da própria empresa, tomando proporções de até gerar problemas ambientais, afetar as comunidades do entorno da emergência e provocar vítimas.
Quem deve ser o responsável pelo PAE (Plano de Atendimento Emergencial)?
Toda e qualquer tipo de empresa com potencial de acidente deve elaborar o PAE (Plano de Atendimento Emergencial). E nele deve necessariamente conter uma empresa que vai atender a emergência caso ela venha a ocorrer.
A Ambipar, líder em gestão ambiental, é uma empresa especialista em emergências que envolvem a saúde, o meio ambiente e o patrimônio. Isso só é possível porque ela tem mais de 150 bases próprias de atendimento equipadas com veículos com alta tecnologia embarcada, com atuação em 16 países da América do Sul, América do Norte, Europa, África e Antártida.
Além disso, a Ambipar possui uma Central de Controle e Gerenciamento de Emergências (CECOE), certificada sob a Norma UNE-ISO 22320. Ela é formada por especialistas em gerenciamento de crises, que fornecem informações estratégicas para os tomadores de decisões sobre os cenários emergenciais e asseguram a comunicação e a logística dos recursos necessários de forma rápida e eficaz.
Ter a Ambipar no PAE (Plano de Atendimento Emergencial) de uma empresa é certeza do cumprimento de toda a estrutura do plano, fornecendo a segurança sempre que precisar, contar com recursos próprios estrategicamente distribuídos para diversos segmentos e equipes técnicas altamente treinadas e capacitadas através das normas NFPA 472 e NBR 14.064, capazes de responder rapidamente aos mais diversos cenários de emergências, atuando com qualidade e baseadas em protocolos definidos.
A Ambipar possui ainda engenheiros especialistas para auxiliar na elaboração do PAE (Plano de Atendimento Emergencial) de acordo com as necessidades do cliente, garantindo assim um documento totalmente eficaz para casos de emergências.
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